Médicos Sem Fronteiras fazem campanha para redução de preço de vacina contra a pneumonia

A organização Médicos Sem Fronteiras está exortando internautas a ajudarem em uma campanha para redução do preço da vacina pneumocócica, que previne a pneumonia. Em carta modelo que deve ser endereçada aos presidentes da Pfizer e da GSK, empresas que produzem a vacina, a organização quer que o composto chegue a US$ 5. Conheça a campanha e assine a petição. 

A MSF alega que as empresas já faturaram mais de 28 bilhões de dólares com o composto. E o alto preço, alegam, faz com que 75% das crianças ao redor do mundo continuem desprotegidas contra a doença. 

“Nós pedimos aos senhores que reduzam o preço para 5 dólares por criança para todos os países em desenvolvimento e organizações humanitárias. Está na hora de dar a todos os países uma oportunidade justa de protegerem a vida de suas crianças”, escrevem. 

Criança na Uganda durante campanha de vacinação contra a pneumonia dos Médicos Sem Fronteiras. Foto: Aurelle Baumel
Criança na Uganda durante campanha de vacinação contra a pneumonia dos Médicos Sem Fronteiras. Foto: Aurelle Baumel

Segundo a organização, a pneumonia mata 1 milhão de crianças todos os anos. A MSF diz ainda que a vacina aumentou muito o preço da imunização. Hoje, custa 68 vezes mais proteger uma criança contra a pneumonia do que custava em 2001. 

Apenas metade dos países hoje podem custear o preço da vacina, diz a MSF. “A história mostra que com a competição os preços inevitavelmente caem. Um produtor na Índia está desenvolvendo a vacina e promete vendê-la a US$ 6 até 2019. Daqui até lá, mais de 4 milhões de crianças vão morrer porque não foram vacinadas. Por que esperar para baixar o preço?”, aponta a MSF. 


Comentários

Uma resposta para “Médicos Sem Fronteiras fazem campanha para redução de preço de vacina contra a pneumonia”

  1. Avatar de Antonio Luiz Lins de Vasconcellos
    Antonio Luiz Lins de Vasconcellos

    As crianças do terceiro mundo ,evidentemente, que estarão mais vulneráveis,do que
    aquelas que dormem debaixo de um cobertor social mais extenso.

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