O sueco Thomas Lindahl, o norte-americano Paul Modrich e o turco Aziz Sancar foram os ganhadores do prêmio Nobel de Química por descobrirem os mecanismos que reparam erros do DNA humano, anunciou o comitê sueco nesta quarta-feira (08).
O DNA, que contém todas as informações sobre o desenvolvimento e o funcionamento dos seres vivos, é uma molécula com relativa instabilidade e pode ser danificada por vários fatores, como os raios ultravioletas e substâncias tóxicas. O trio descobriu um tipo de “caixa de ferramentas” do corpo que faz reparos nessas “alterações” e que mantém a molécula funcionando corretamente. As descobertas feitas por eles permitiram, por exemplo, novas possibilidades de cura para vários tipos de câncer.
Lindahl, que tem 77 anos, nasceu em Estocolmo e trabalha no Instituto Karolinska. Atualmente, é diretor do grupo de professores eméritos do Instituto Francis Crick e diretor emérito do Centro para a Pesquisa sobre o Câncer na Grã-Bretanha.
Modrich, Sancar e Lindahl, no traço N. Elmehed. © Nobel Media AB 2015.
Modrich, 69, estudou na universidade de Stanford e trabalha no Howard Hugher Medical Institute. É também professor de bioquímica na Duke University School.
Sancar, 69, tem dupla cidadania (turca e norte-americana) e nasceu na Turquia, em Savur. Estudou nos Estados Unidos, em Dallas, e é professor de bioquímica e biofísica na universidade da Carolina do Norte.
Na segunda-feira (5), William C. Campbell (Irlanda), Satoshi Omura (Japão) e Youyou Tu (China) receberam o Nobel de Medicina por estudos sobre infecções causadas por parasitas e por novos tratamentos contra a malária.
Amanhã (08), será anunciado o vencedor no campo da Literatura, na sexta-feira (09), o Nobel da Paz, e na segunda-feira (12), o de Economia.
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