A Universidade de São Paulo (USP) vai pesquisar e ministrar duas substâncias polêmicas contra o vício em cocaína. Trata-se do canabidiol, um dos componentes da maconha, e a ayahuasca, chá sagrado para diversas religiões no Brasil e América Latina.
O aval foi dado pelo Ministério da Justiça, que liberou recursos de R$ 484 mil para o projeto, que busca formas alternativas para tratar dependentes químicos. Além das pesquisas, a USP deve desembolsar R$ 10 mil.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, as duas substâncias foram escolhidas por apresentarem “baixos índices de mortalidade e não possuírem potencial para induzir dependência”.
Cultura
O potencial de cura da ayahuasca vem sendo testado na USP e em outras universidades há bastantes tempo, especialmente por não levar ao vício, segundo muitos pesquisadores.
Em reportagem para a Brasileiros, o jornalista Eduardo Simões conta como o ator e dramaturgo Daniel Lobo se entregou a um processo de busca pessoal – que incluiu o chá – que agora reflete em cena, num espetáculo multimídia que fala da ligação íntima entre loucura e espiritualidade.
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