A quantidade de assassinatos no Estado de São Paulo é maior do que as estatísticas divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública, informa levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) teria omitido 21 mortes. Se esses casos tivessem sido incluídos nos dados, o aumento de vítimas no primeiro semestre de 2015 teria sido 3,6% superior ao mesmo período do ano passado.
Esses casos, no entanto, foram registrados como “lesão corporal seguida de morte”, apesar do histórico configurar homicídio. As ocorrências acabaram entrando no hall de “morte suspeita”.
Com os 21 assassinatos incluídos nas estatísticas, o total de mortes seria de 590 e não 569. Pelas estatísticas do governo, no entanto, houve queda de 3,2% nas vítimas por homicídio no Estado no período analisado.
Em resposta, o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, afirma que “as estatísticas da secretaria são 99,9% confiáveis”. A pasta decidiu que a própria Polícia Civil, responsável pela divulgação dos dados, apure a acusação.
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