O Airbnb planeja uma série de mudanças em produtos e políticas com o objetivo de lutar contra discriminação dentro da plataforma. A companhia tem sido alvo de críticas após muitos de seus usuários afirmarem terem reservas no site declinadas por serem negros. Na quinta-feira (8), o Airbnb divulgou um relatório de 30 páginas descrevendo políticas não discriminatórias e sistemas desenvolvidos para endereçar queixas de usuários.
Recentemente, usuários negros do site de aluguel temporário compartilharam histórias de discriminação na plataforma usando a hashtag #AirbnbWhileBlack. Algumas pessoas inclusive afirmaram que tiveram seus pedidos de reserva aceitos após mudarem as fotos de seus perfis para fotos de pessoas brancas.
O relatório afirma que por meio da nova iniciativa “Open Doors” do Airbnb, se um hóspede não conseguir marcar uma reserva por discriminação, o Airbnb irá garantir que o usuário em questão encontre um lugar para ficar. O programa ainda contará com uma equipe responsável para atender tais pedidos 24 horas por dia, disse a companhia.
Também está prevista a expansão do programa “Instant Book Listings” que permite que usuários reservem um quarto imediatamente sem a aprovação do dono do apartamento.
O Airbnb também prometeu que irá diversificar sua força de trabalho. A equipe, segundo relatório do próprio Airbnb, é composta por funcionários 63% brancos, 22% asiáticos, 7% hispânicos e 3% negros. O novo relatório diz que 10% de seus funcionários são de regiões sub-representadas e que pretende aumentar esse número para 11% até 2017.
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