Alô, Alô, Responde

O primeiro celular foi logo apelidado de “tijolão” por causa do generoso tamanho: pesava 1 kg e media 25 cm

A primeira ligação por um celular foi feita em 3 de abril de 1973, em Nova York, por meio de um aparelho desenvolvido pela Motorola, chamado Dynatac. Era um trambolho: pesava mais de 1 kg, media 25 cm, a bateria levava dez horas para recarregar e só durava 20 minutos. Por isso, ganhou o apelido “tijolão”.

Martin Cooper, engenheiro eletrotécnico americano, então diretor P&D da Motorola, foi quem fez a chamada que entrou para a história. Ele telefonou para Joel Engel, engenheiro e chefe de pesquisa do Bell Labs, empresa rival, que participava de uma conferência dentro de um hotel localizado na Sexta Avenida, em Manhattan. Cooper, então, teria dito: “Que tal a ligação? Estou usando um telefone portátil, sem fio”. Conta a lenda que Engel ficou mudo – ele tinha acabado de perder a corrida para a invenção do primeiro aparelho de telefonia móvel à distância. Até aquele momento, aparelhos móveis só existiam em seriados de televisão, como o divertido Agente 86, que usava um sapato para falar com sua parceira ou o chefe.

Só dez anos depois do telefonema de Cooper, os celulares chegaram às lojas dos Estados Unidos por algo em torno de US$ 4 mil a unidade. Mas os aparelhos rapidamente se desenvolveram, ficando menores e mais baratos. Há alguns anos, o celular passou a ter multitarefas (mensagens de texto, música, fotos, jogos, navegação…), quase substituindo os computadores.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas, vivem na Terra cerca de sete bilhões de pessoas. Desses, segundo a União Internacional de Telecomunicações, seis bilhões usam telefones celulares. Estima-se que, até o início do ano que vem, a quantidade de celulares em operação supere a população global. Os aparelhos mais avançados já somam 1 bilhão. São os smartphones.

 O futuro

Nokia, Sony Ericsson e Research in Motion (RIM) adiantam como serão os celulares em 2020. Aplicativos baseados em web, velocidades de conexão dez vezes maiores do que as atuais e displays flexíveis estão entre os recursos apontados como tendência para os próximos anos. O uso de nanotecnologia, ciência que estuda as moléculas que compõem os materiais, não está descartado. Agora, é esperar para ver, sentir e falar.  

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