Cinco pessoas processaram a Apple nesta semana e pediram a uma corte federal para designar o caso como uma ação de classe porque seus iPhones estariam “travados” após eles terem consertado seus smartphones por conta própria ou terem levado os aparelhos em assistências terceirizadas.
Segundo o documento do processo, os cinco usuários são representados pelo escritório de advocacia Pfau, Cochran, Vertetis, Amala (PCVA), de Seattle, nos EUA.
A ação é baseada no chamado “Erro 53”, uma mensagem de erro que apareceu nos modelos iPhone 6, 6S, 6 Plus e 6S Plus. Esse alerta aparece quando um dono conserta o seu iPhone por conta própria ou leva o aparelho em uma assistência terceirizada para substituir o botão Home – que inclui o sensor Touch ID – e/ou o cabo conector. Uma vez que o erro aparece, o aparelho fica “brickado”(travado), ou inutilizável.
A mensagem de erro é acionada quando os usuários fazem a atualização para uma nova versão do iOS, e o sistema operacional detecta que os componentes foram trocados no iPhone.
A Appel disse que a mensagem de erro e o bloqueio posterior do iPhone são “verificações de segurança feitas para proteger nossos consumidores”. Caso o iOS detecte um novo botão Home ou cabo, Touch ID, a tecnologia de autenticação baseada em impressão digital usada pelo iPhone, é desabilitada. “Essa medida de segurança é necessária para proteger o seu aparelho e evitar que um sensor Touch ID fraudulento seja usado”, afirmou a Apple nesta semana.
Um documento de suporte publicado recentemente no site da Apple fornece informações adicionais sobre as circunstâncias que podem disparar o Erro 53, incluindo uma troca de tela. “Uma troca de tela não autorizada ou com problemas pode fazer com que a verificação falhe”, afirma o documento.
Os advogados dos cinco consumidores americanos acusam a Apple de negligência, enriquecimento ilícito e violação das leis da Califórnia de concorrência desleal e falsa publicidade.
Grande parte do potencial da ação de classe se baseia em acusações de que a Apple falhou em informar os donos de iPhone que o smartphone poderia parar de funcionar caso eles levassem o aparelho para ser consertado por qualquer outra pessoa que não seja a Apple.
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