A Globo realiza neste final de semana, 9 e 10 de abril, o seu segundo hackathon. Neste ano, a competição de tecnologia da emissora volta a acontecer na casa do Big Brother Brasil, no Projac, no Rio de Janeiro, que também recebeu a primeira edição do evento em setembro de 2015.
Assim como no conhecido reality show, será possível espiar os 50 candidatos do hackathon, que terá transmissão via streaming pela Internet desde seu início às 9h do sábado até às 18h do dia seguinte.
Durante essas 33 horas, os competidores que se destacaram em meio aos quase 2 mil inscritos de todo o país precisarão trabalhar em grupos de cinco pessoas (formados no início da competição) para finalizar e prototipar seus projetos com base no tema O futuro da produção e distribuição de conteúdo no jornalismo, esporte e entretenimento
Uma comissão julgadora do hackthon então irá avaliar diferentes critérios como inovação, criatividade, aplicabilidade e usabilidade para escolher a equipe vencedora, cujo prêmio será uma viagem de três dias para o Vale do Silício, na Califórnia – o local específico ainda não foi definido. Os segundos e terceiros colocados também receberão prêmios especiais.
Hologramas
Premiado com uma viagem ao MIT Media Lab, nos EUA, o projeto vencedor do hackathon de 2015 da Globo foi o aplicativo HoloGlobo, que captura imagens 3D através do Kinect, da Microsoft, para transformá-las em hologramas. Questionada sobre um possível uso da tecnologia, a emissora disse que “o holograma é uma tecnologia bastante promissora para o futuro, estamos avaliando a melhor forma de aplicá-la em nossas produções”.
Hackathons internos
Apesar de receberem a mesma publicidade do hackathon na casa do BBB, as maratonas internas da Globo já renderam bons frutos, como um sistema de corte de câmeras automatizado baseado em reconhecimento facial, criado em um hackathon realizado em 2015 na empresa.
Além de resultar em ideias “fora da caixa” que provavelmente não surgiriam no dia-a-dia, a Globo aponta outros motivos para realizar esses hackatons internos. Segundo a empresa, essas maratonas são “excelentes para integrar melhor as equipes” e também “uma oportunidade para tirar as pessoas da zona de conforto, trabalhar em temáticas diferentes do que estão acostumadas”.
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