Mobilidade biônica

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Prótese biônica é capaz de simular movimentos precisos, como segurar objetos pequenos e frágeis

Era 2006 quando Dean Kamen, o mesmo criador do diciclo Segway, se debruçava sobre um novo projeto ambicioso: o de criar um braço biônico, capaz de ajudar milhares de pessoas que tiveram seus membros superiores amputados. Hoje, oito anos depois, a prótese foi aprovada pela FDA,  órgão regulador de comida e remédios dos Estados Unidos, para ser comercializada. Batizado carinhosamente de Luke, o braço remete a uma inspiração cinematográfica, a de Luke Skywalker, quando no episódio V de Guerra nas Estrelas perde seu braço ao travar uma batalha com Darth Vader.

Ficção à parte, a prótese de Kamen é tida como a única, até então, capaz de reproduzir movimentos complexos e simultâneos, como abotoar um casaco, segurar uma garrafa e pegar objetos frágeis, como um ovo, sem quebrá-lo. Segundo o FDA, 90% dos usuários que testaram o braço biônico conseguiram realizar diferentes tarefas que não conseguiam com outras próteses comuns.

Outra diferença para as outras próteses, é que esta utiliza as contrações musculares para retransmitir, por meio de sinais elétricos, os movimentos desejados. Sem preço definido ainda, o braço biônico poderá ser adaptado para pessoas que tiveram perda do membro superior a partir do ombro e anterior ao cotovelo.

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