Pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, estão desenvolvendo um sensor capaz de identificar mosquitos pelo barulho que fazem. Segundo os cientistas, a tecnologia tem taxa de 90% de precisão e consegue diferenciar até mesmo o sexo de uma mesma espécie.
Essa questão é importante principalmente no caso do Aedes aegypti, em que apenas as fêmeas são vetores de doenças como a dengue, a zyka e a chikungunya. “Nossa meta, agora, é transformar esse sensor em um produto eletrônico: uma armadilha inteligente que possa ser comercializada”, prevê o professor do ICMC Gustavo Batista e coordenador do projeto.
Um dos objetivos da pesquisa é torná-la em produto comercial para que a população também possa monitorar mosquitos em tempo real.
Na semana passada, o projeto para construir o protótipo da armadilha foi aprovado no 3º ciclo do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Uma empresa para produzir o protótipo será aberta e receberá o investimento de até R$ 200 mil nessa primeira fase.
A ideia é que uma armadilha-sensor possa se conectar à internet, possibilitando que os dados obtidos por ela gere mapas de controle para os órgãos públicos.
Também será possível criar aplicativos para alertar e orientar a população no combate ao Aedes. André Maletzke, bolsista do Google e também doutorando do ICMC, ficará responsável pelo desenvolvimento dos aplicativos.
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