Uma fábrica de aço na Alemanha sofreu “danos massivos” depois que hackers se infiltraram nas redes das linhas de produção, tomando conta do controle das caldeiras, informou um relatório do Federal Office for Information Security (BSI) publicado na quarta-feira (17/12)
O ataque usou táticas de phishing e técnicas sofisticadas de engenharia social para entrar nas estruturas da companhia. Depois que o sistema fio comprometido, componentes individuais e até soluções completas começaram a falhar com frequência.
Em uma dessas falhas, um equipamento de derretimento de metal não pôde ser desligado, o que resultou os danos graves à estrutura da fábrica, indicou a agência de segurança, descrevendo a técnica usada como “bastante sofisticada”.
Os hackers comprometeram diversos sistemas internos e componentes industriais, o que revela não apenas de profundo conhecimento de táticas de segurança de TI como expertise em controles fabris e de produção.
O ataque se assemelha ao Stuxnet. Considerada uma das primeiras armas cibernéticas, o worm foi criado pelos Estados Unidos e por Israel para danificar o programa nuclear iraniano.
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