Doenças crônicas já atingem 4,2 milhões de pessoas do Rio

Foto: Raphael Lima/PMRJ/Fotos Públicas
Foto: Raphael Lima/PMRJ/Fotos Públicas

Cerca de 34% da população adulta do Rio de Janeiro (RJ), ou 4,2 milhões de pessoas, têm pelo menos uma doença crônica não transmissível, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em todo o País esse percentual chega a quase 40%. As doenças crônicas responde por mais de 72% das causas de mortes no Brasil. As mais comuns são diabetes, hipertensão, depressão e colesterol alto.

Do total de portadores de doenças crônicas no estado, 37% são mulheres (2,6 milhões) 29,2% homens (1,6 milhão). A hipertensão atinge 3 milhões de pessoas acima de 18 anos no Rio de Janeiro, 23,9% da população; a diabetes, 816 mil pessoas (6,4% da população adulta local); e a depressão 766 mil adultos.

O diagnóstico da doença corresponde a 6% da população da capital fluminense – sendo que a prevalência é 8,3% entre as mulheres e 3,3% nos homens. Já a prevalência da depressão no país chega a 11,2 milhões ou 7,6% da população.

Os principais causadores desses tipos de enfermidades são o tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, os níveis elevados de colesterol, o baixo consumo de frutas e verduras e sedentarismo.

O mesmo estudo mostra que 46% dos brasileiros não fazem atividade física suficiente e que quase metade dos usuários de álcool começou a beber com menos de 18 anos.

O estudo classificou ainda a presença das doenças crônicas por região, mostrando que o Sul e o Sudeste obtiveram os maiores índices, 47,7% e 39,8%, respectivamente. O Centro-Oeste é a terceira região com maior prevalência (37,5%), seguido do Nordeste e Norte, com 36,3% e 32% dos habitantes.

A PNS foi feita entre agosto de 2013 a fevereiro de 2014, pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE. O objetivo do estudo é orientar os ministérios no planejamento de políticas públicas para os próximos anos. Foram entrevistados 63 mil adultos em domicílio, escolhidos por meio de sorteio entre os moradores da residência para responder ao questionário.

Esta é a primeira parte da pesquisa. A segunda trará informações com base em exames de sangue, urina e aferição da pressão arterial dos brasileiros.


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