O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), quer diminuir o lucro do Uber e aumentar os ganhos dos motoristas do aplicativo na cidade.
Para isso, o político apresentou um substitutivo ao PL 421/2015, de José Police Neto (PSD), o que fez com que o projeto de lei que busca regulamentar aplicativos de transporte individual tivesse sua votação adiada na Câmara Municipal de SP na quarta-feira (27).
A proposta de Haddad busca atender reclamações recentes dos próprios motoristas do Uber, que consideram abusiva a taxa de operação cobrada pela empresa norte-americana. Eles também reclamam que a companhia baixou em 15% os valores cobrados nas corridas no fim de 2015, o que afeta diretamente os seus ganhos.
Atualmente, o Uber fica com 25% do valor total das corridas feitas pela categoria Uber X (mais barata) e 20% no Uber Black (mais cara). Haddad propõe que esse porcentual seja de até 15%.
Posição do Uber
Procurado pela nossa reportagem, o Uber enviou o seguinte comunicado sobre o assunto: “Qualquer tipo de engessamento no preço pode fazer com que o serviço fique menos acessível às pessoas, ou seja, resulta em menos viagens para os próprios motoristas, impactando negativamente o modelo.”
Votação suspensa
A Câmara suspendeu na noite desta quarta-feira (27), a sessão sobre a possível regulamentação do aplicativo de transporte individual Uber na capital paulista.
A decisão aconteceu após mais de quatro horas de discussões exaltadas no local e foi motivada por dois substitutivos, incluindo esse de Haddad, ao projeto de lei original sobre o assunto.
Uma nova data para a votação ainda não foi anunciada.
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