Aos 15 anos, Kenneth Shinozuka desenvolveu um sensor que pode ajudar milhões de pacientes com Alzheimer e seus familiares.
A ideia para a tecnologia surgiu devido a uma necessidade de sua família. O avô do adolescente foi diagnosticado com a demência que atinge mais de 5 milhões de americanos e que, segundo a Organização Mundial de Saúde, afeta atualmente 35 milhões de pessoas no mundo todo.
Muitos pacientes com a doença têm a tendência de se levantar no meio da noite e sair de suas casas. Devido à perda de memória e a falta de referência espacial, características típicas do Alzheimer, esses episódios podem levar pacientes a se perderem.
Segundo Kenneth, a ideia para o sensor veio após observar seu avô sair da cama. O resultado foi a criação de um pequeno sensor que é acoplado em uma das meias. Ao colocar os pés no chão, a ferramenta é pressionada e envia um sinal via bluetooth ao smartphone de outra pessoa responsável pelo paciente.
O projeto “Wearable Sensors: a novel healthcare solution for the aging society” (Sensor Vestível: uma solução para a sociedade em envelhecimento) fez de Kenneth um dos finalistas do 2014 Google Science Fair e deu a ele o prêmio Scientific American Science.
O prêmio é dado a projetos que solucionam problemas a respeito do meio ambiente, recursos e saúde. Ele também receberá 50 mil dólares para desenvolver sua ideia e um ano de mentoria para desenvolver a tecnologia.
Segundo o estudante, durante os seis meses de teste, o sensor detectou todas as vezes que seu avô saiu da cama, não emitindo alarmes falsos para o smartphone de sua tia, a responsável pelo avô de Kenneth.
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