O número de veículos conectados a rede mundial de computadores chegará a 150 milhões, em todo o mundo, dentro de um intervalo de pouco mais de cinco anos. A previsão é do Gartner, que aponta que entre 60 e 75% dessa frota será capaz de consumir, criar e compartilhar dados por meio de internet sem fio.
A conectividade acarretará mudança no modelo de negócio tanto no campo dos fabricantes de dispositivos quanto na indústria automotiva. Entra em cena a inovação para adicionar receitas a partir de aplicativos móveis, o que dependerá de uma associação das montadoras com empresas como Google, Apple e Samsung.
“Para habilitar a transformação, os líderes em produção de automóveis precisarão estabelecer parcerias consistentes com o ecossistema existente, como o Android Auto ou o Apple CarPlay, que podem simplificar o acesso e a integração de aplicações móveis dentro do veículo”, comenta o analista do Gartner, Thilo Koslowski.
O especialista da consultoria avalia que que a tecnologia de carros conectados acabará por ser “mais inovadora e emocionante” do que as ofertas atuais de smartphones e tablets.
A Gartner diz que 58% proprietários de veículos nos Estados Unidos e 53% dos alemães querem que empresas de tecnologia – e não as fabricantes de automóveis – a conduzam a tecnologia nos veículos.
De acordo com uma previsão da ABI Research, metade de todos os sistemas de “infotainment” embarcados em veículos a partir de integração com smartphones vai usar o próximo “iOS in the Car” da Apple em 2018.
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