A NSA mantinha uma operação secreta sobre as redes da Coreia do Norte por anos e viu sinais do ataque contra a Sony, mas apenas em retrospecto compreendou seu alcance e profundidade, afirmou o jornal The New York Times neste domingo (18).
A agência de espionagem norte-americana trabalhou por pelo menos quatro anos para se infiltrar nas redes dentro da Coreia do Norte e nas presentes na China e China favorecidas por hackers do país, segundo o jornal, que fica como fontes ex-oficiais dos EUA e estrangeiros e um novo documento da NSA revelado pela revista alemã Der Spiegel.
A revelação explica a razão para os EUA terem culpado a Coreia do Norte tão rapidamente pelos ataques contra a Sony, apesar do ceticismo geral da comunidade, que dizia que apenas evidências circunstanciais apontavam para o envolvimento dos norte-coreanos.
Os hackers foram “incrivelmente cuidadosos e pacientes”, afirma o NYT, citando uma fonte próxima da investigação.
O ataque contra a Sony roubou TB de documentos sensíveis, incluindo uma planilha de salários de 6 mil funcionários da empresa, e-mails internos, cópias de filmes ainda não lançados e uma enorme quantidade de dados pessoais. Também destruiu milhares de computadores da companhia ao usar um tipo de malware destrutivo que apaga arquivos.
Um grupo chamado Guardians of Peace assumiu responsabilidade pelos ataques, liberandos os dados em sites de compartilhamento e chegando a jornalistas de forma direta com links para o material.
Inicialmente parecia que o grupo poderia querer chantagear a Sony. Apenas depois a conexão com a Coreia do Norte apareceu, em parte por causa do plano de lançar o filme A Entrevista, uma comédia centrada em uma campanha absurda de dois americanos para assassinar o líder Kim Jong Un.
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