Só existe um meio de acabar com a funcionalidade de um guarda-chuva: que se crie uma espécie de campo magnético ao redor de uma pessoa capaz de impedir a queda das gotas do céu sobre a cabeça e as roupas. Como essa parece ser uma possibilidade remota, ainda restrita ao mundo dos livros e filmes de ficção científica, esse simples e indispensável objeto deve resistir por muito tempo às transformações do mundo físico a partir da revolução digital. Afinal, a chuva, embora rara nos dias que correm, nunca acabará. O único problema, ao que parece, é a má qualidade da maioria dos modelos e marcas vendidos nas últimas décadas. Tem-se a impressão que certos tipos são feitos para resistir a um único temporal. E olhe lá, pois uma ventania pode destroçá-los facilmente. Investir em uma peça de alta resistência custa caro ante o risco de que seja esquecido em algum lugar – no orelhão, no caixa eletrônico, no ônibus, no trem, no carrinho de supermercado etc.
Sem dúvida, o guarda-chuva é uma das maiores invenções da humanidade, graças à sua grande simplicidade e utilidade. Também usado para proteção contra sol principalmente pelas mulheres – estampados e coloridos, mais chamados de sombrinhas –, sua estrutura consiste em um aramado preso como uma teia de aranha a uma haste e movida a molas, que sustenta uma tela feita geralmente de material sintético resistente e impermeável, que retém a água em sua superfície.
Ao contrário dos guarda-sóis feitos para praia e piscinas, bem maiores e muito pesados, o guarda-chuva tende a ser fabricado com produtos leves, de modo que possa ser facilmente carregado, mesmo quando aberto, por qualquer pessoa, independentemente da idade e do sexo. Uma de suas peculiaridades é ser daquelas criações caracterizadas por não evoluir e mudar radicalmente com o passar do tempo. Um raro caso de obra acabada desde a sua invenção.
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