O fantástico mundo da Campus Party

Um marcador eletrônico anunciava na entrada do grande pavilhão do Anhembi, mais de 300 mil pessoas passaram pelo local desde segunda-feira, primeiro dia da 7ª edição da Campus Party Brasil, principal evento voltado para tecnologia no País, tanto no sentido de debate quanto de experiência.

Os campuseiros de carteirinha, “geeks” declarados, passam a semana inteira no Anhembi, acampam, tomam banho, comem e, claro, passam muitas horas em frente ao computador ou videogame. Ao se deslocarem, celular na mão, o offline aqui não existe. “Eu sou do Warcraft (jogo de guerra), mas é um dos jogos mais procurados por aqui, então as vezes brinco até de jogo de futebol”, contou Breno Cassarino, que apesar de morar em São Paulo, preferiu por acampar no evento.

Nessa sexta-feira, último dia de feira tecnológica, o movimento já era bem inferior do que o presenciado durante toda a semana, alguns estandes, inclusive, já haviam sido desmontados. Melhor para quem ficou, já que as novidades expostas para o uso do público estavam bem mais acessíveis.

Entre uma partida e outra, sobra até tempo de conferir alguma mesa de debate ou seminário, que acontecem simultaneamente em vários pontos do Anhembi. Começa um rebuliço, alguns jovens correm e se aglomeram em volta de dois homens grandes, que alí caminham como celebridades, com alguns fotógrafos tentando capturar alguma imagem. Trata-se de Alexandre Ottoni e Deive Pazos, responsáveis pelo blog Jovem Nerd, um dos mais cultuados da geração. “Passo umas 3 horas por dia no Jovem Nerd, é minha página inicial no navegador”, revela Bruna Serafina, jovem de 15 anos, que partia em direção ao espaço onde, dalí algum tempo, seus dois ídolos conversariam com o público.

20110223145225_9498_original                                                                                 Alexandre Ottoni e Deive Pazos

A tarde, fechando a última edição da Campus Party, uma batalha até a morte, ou melhor, até a quebra do hardware. Robôs projetados com serras elétricas, lança-chamas e mais aparatos bélicos se enfrentam, guiados por controle remoto, pelo prestígio de saber qual equipe de engenheiros foi capaz de construir a arma mais destrutiva, os gladiadores do século 21.

glad


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