Emicida: “Taxistas perguntam mais que os policiais a mim, sim. Indescritível como é ruim”

Vivemos em um país racista. Não se deixe levar por quem diz o contrário. Ao invés de ignorar o problema, é bom lembrar que esta questão não está resolvida. Assim como sempre é bom ter em mente que o racismo nunca foi ou é brando no Brasil, como se existisse alguma espécie de atenuante para este crime. 

Emicida levantou o problema na nossa matéria de capa do mês de julho, mas lógico que isso ainda é pouco. Muito mais ainda precisa ser dito, feito e denunciado. 

O rapper passou por uma história ontem que exemplifica a gravidade e frequência do racismo. Para pegar um simples táxi, ele precisou de mais de três tentativas. Dois taxistas simplesmente ignoraram o sinal feito por ele e por um amigo na rua. Um terceiro taxista, parado em seu ponto, fez uma série de perguntas para os dois antes que embarcassem, lembrando os versos certos do rapper em Cê Lá Faz Ideia: “Taxistas perguntam mais que os policiais a mim, sim. Indescritível como é ruim”.  

O relato da história completa está em um post do músico no Facebook. Vale a leitura. E a reflexão. O racismo no Brasil não é brando. Ele ainda ataca e precisa ser combatido. 

Rapidinho.Que cena foda aquela do filme do James Brown no final, onde ele foge da polícia e ao ser enquadrado, quando…

Posted by Emicida on Tuesday, July 21, 2015

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Comentários

Uma resposta para “Emicida: “Taxistas perguntam mais que os policiais a mim, sim. Indescritível como é ruim””

  1. Avatar de Gael Nietsche
    Gael Nietsche

    É a mais pura realidade, o racismo neste nosso país, nesta pátria amada Brasil é uma enfermidade, uma enfermidade hereditária que passa de pais para os filhos, pois ninguém nasce racista, aprende com seus iguais, parentes, familiares, pais, etc.
    É triste o relato deste rapaz (emicida) até que ele tem uma música boa, lotou o “disco voador” com direito a show transmitido ao vivo pela TV aberta e tudo;;;, mesmo assim o taxista naum gostar de rap, naum iria fazer diferença, pois o racismo está dentro dele (do taxista).

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