Al-Qaeda aumenta atuação para recuperar posto perdido para o Estado Islâmico

al-Qaeda - Foto: Reprodução/SCGNews
al-Qaeda – Foto: Reprodução/SCGNews

Já faz algum tempo que o Estado Islâmico tem roubado os holofotes de seu antecessor, a al-Qaeda, responsável por derrubar as Torres Gêmeas em Nova York. Depois de perder terreno, no entanto, o grupo de Osama bin Laden começa a sua luta para retomar seu posto de maior organização terrorista do mundo.

Nos últimos meses, as filiais do grupo mais velho intensificaram os ataques contra o ocidente e buscaram controle sobre o território em países devastados pela guerra se utilizado de propaganda e matança para enfraquecer seu adversário, dizem analistas consultados pelo jornal americano The Washington Post.

A rivalidade já estaria alimentando radicalismos no Sul da Ásia e da África. Essa competição tem desestabilizado países como Iêmen e Síria, onde as organizações sunitas extremistas têm explorado a agitação popular para doutrinar as sociedades locais com ideologias que incluiriam ataques contra o Ocidente.

Após romper com a al-Qaeda no início de 2014, o Estado Islâmico, também conhecida como ISIS, passou a roubar os corações e mentes dos pretensos militantes. Especialista em Oriente Médio, Theodore Karasik , que vive em Dubai, afirma que se trata de uma corrida de destruição”: “O campo de batalha para os jihadistas está expandindo dramaticamente.”

Mas a al-Qaeda e suas afiliadas têm tentado responder ao Estado Islâmico com ainda mais força, diz o professor de política do Oriente Médio na Escola de Economia de Londres, Fawaz Gerges. “O que al-Qaeda tem feito é tentar realizar ataques espetaculares a seu próprio modo para mostrar força”, disse Gerges, descrevendo o grupo como tendo “muita vida em suas veias globais.”


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