Já tivemos a ditadura civil de um homem só.
Já tivemos a ditadura militar dos generais.
A ditadura ora em gestação é de outro tipo.
A ditadura do juiz Sergio Moro se consolida de forma lenta, gradual e segura.
Já não há dúvida que ele pode tudo.
A “lei” está do seu lado. E quando não está, ele a coloca.
Ele prende e arrebenta.
E o STF está do seu lado.
E a turba está do seu lado.
Como sempre esteve, aliás, nos momentos da história em que o clima era de caça às bruxas.
A turba aplaudiu, em Roma, espetáculos em que cristãos eram jogados aos leões.
A turba aplaudiu os autos de fé do frade Tomás de Torquemada que consistiam em queimar pessoas vivas acusadas de serem judeus.
A turba aplaudiu Hitler quando ele copiou Torquemada e mais uma vez matou judeus nas câmaras de gás.
A turba está ansiosa para jogar “judeus” na fogueira que agora atendem pelo nome de petistas.
A turba esfrega as mãos à espera do grande dia.
A oposição também.
Pela via democrática – o impeachment – a oposição sabe que já perdeu.
Pela via do TSE o caminho é longo demais.
O chefe do golpe não é Cunha, nem Temer.
É Moro.
Ele é o caminho mais curto para derrubar a presidente e liquidar o PT.
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