Queridos, aproveitando os feriados que os jogos da Copa nos proporcionam, vou voltar a Michael Jackson, sobre quem a mídia soltou uma enxurrada de matérias, contando muita coisa que ninguém sabia, além de inutilidades de todo tipo. Voltando à Vanity Fair, achei incrível saber que Jackson recebeu a visita de ninguém menos que Marlon Brando, para mim, o maior ator do século XX, que lhe deu dicas sobre interpretação. Dicas valiosas, mas inúteis, pois o (eterno) menino não era ator, só cantava e dançava, aliás, muitíssimo bem, mas jamais se arriscaria além, sem quebrar a cara. Já imaginaram, aulas de interpretação com Brando? Ele foi mais um dos grandes astros que o adotaram, enxergaram o que havia de maravilhoso no menino, e mostraram um mínimo de humanidade naquela selva horrorosa de Hollywood. Elizabeth Taylor (também está na Vanity), com seus belíssimos olhos violeta, carregando experiência de décadas de show business, tratou dele como que de um filho. Brooke Shields era par constante, mas só como amiga e acompanhante, Jackson, como eu disse, era assexuado, jamais saberia o que fazer com uma mulher daquelas na cama. Foi um fenômeno fascinante. Triste e trágico no final, como são os grandes mitos, mas fascinante.
Quanto mais eu leio sobre esses grandes nomes do passado, incluo o próprio Michael Jackson, vejo como o mundo empobreceu. Quem os substituiu? Certamente, ninguém a altura. O próprio Tom Cruise, que virá ao Brasil em breve, com Cameron Díaz, para promover um de seus próximos filmes, não chega aos pés de Brando. Recentemente vi um filme com ela , uma comédia bem bobinha chamada The Holyday (O Amor não Tira Férias), mas na qual ela foge de uma desilusão amorosa passando os feriados de Natal em uma casinha no interior da Inglaterra, quando, na primeira noite, ninguém menos que Jude Law irrompe porta adentro. Ele pede mais bebida, ela o pede que a beije, e, logicamente, acabam na cama. Já imaginaram, Jude Law chegando em plena noite, bêbado e facinho, pedindo e oferecendo afeto e sexo? Detesto Cameron Díaz. O velho(íssimo) Eli Wallach, que foi contemporâneo de todo mundo, faz uma ponta maravilhosa, já vale o filme. Fica como dica para o final de semana, pois se encontra para alugar e comprar em toda parte. Abraços do Cavalcanti.
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