O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o marido dela, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler em novo desdobramento da Operação Lava Jato. Os três são suspeitos de corrupção passiva e lavagem de dinheiro da Petrobras para a campanha de Gleisi em 2010.
Citada nas delações premiadas do doleiro Alberto Yousseff e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Gleisi é apontada como receptora de R$ 1 milhão em propina, valor supostamente transportado por Antonio Carlos Pieruccini, um novo delator da Lava Jato, que entregou a quantia para Kugler, que seria ligado a Gleisi, informa o portal G1.
Por meio de nota, os advogados do casal, Rodrigo Mudrovitsch e Veronica Abdala Sterman, disseram ter recebido com “inconformismo” a denúncia porque as provas obtidas no inquérito comprovam que ela não recebeu propina do esquema de corrupção.
“[A denúncia] baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal”, diz a nota. Sobre Paulo Bernardo, cujas suspeitas não foram reveladas, os advogados afirmaram que as citações a ele são “contraditórias e inverossímeis”.
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