Quatro brasileiros estarão na Bienal de Veneza

"Pérola Negra", Ayrson Heráclito. Foto: Divulgação
“Pérola Negra”, Ayrson Heráclito. Foto: Divulgação


A Bienal de Veneza divulgou a lista de artistas que participam da 57ª Esposizione Internazionale d’Arte, que começa em maio e segue até novembro. Entre os 120 nomes escolhidos pela curadora
Christine Macel, estão quatro brasileiros: Ayrson Heráclito, Erika Verzutti, Ernesto Neto e Paulo Bruscky.

Com o título Viva Arte Viva, a mostra italiana articula representações de 51 nacionalidades em torno da proposta de contrapor o debate de ideias humanistas e o agravamento de conflitos políticos de diversas ordens. 

Para tanto, a ideia da curadora de colocar os artistas selecionados em contato direto com o público, sem intermediários, funciona como eixo fundamental. Nesta edição, a tradicional mostra italiana coloca em destaque uma grade de debates e mesas, sempre às sextas e aos sábados, aberta ao público.

Brasil na mostra

A utilização de produtos extraídos da natureza pode ser um ponto comum no trabalho de pelo menos três desses artistas.


O baiano Ayrson Heráclito  desenvolveu trabalho multidisciplinar (fotografia, performance, instalação) com frequente abordagem sobre a cultura afro-brasileira e a utilização de materiais como sementes, pipoca e açúcar.
Erika Verzutti faz esculturas, pinturas e colagens que recorrem a pedras e frutas, entre outros elementos.

Ernesto Neto, que desenvolveu boa parte de sua obra a partir do uso de tecidos elásticos -dando forma a eles com o peso de bolas de plástico, isopor e temperos, entre outros materiais- é um nome de maior projeção na representação brasileira.


Ao lado dele, também está Paulo Bruscky. Artista de reconhecida importância, ele passou pela gravura nos anos 1960, a arte postal nos anos 1970 e desenvolveu interesse por outras mídias e tecnologias, como o vídeo e a arte xerográfica.   

Além dos artistas escolhidos para a mostra principal, haverá na mostra o Pavilhão Brasileiro, com a participação da mineira Cinthia Marcelle. A curadoria é de Jochen Volz, e a realização, da Bienal de São Paulo.


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