O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu na noite desta quarta-feira, dia 25, a votação sobre a constitucionalidade das cotas raciais e sociais nas universidades brasileiras. O julgamento começou por volta das 14h30 e teve apenas um voto, do ministro Ricardo Lewandoski, que se colocou favorável às cotas. A votação deve continuar na quinta-feira, dia 26.
“O reduzido número de negros ou pardos em cargos importantes resulta da discriminação histórica que esses grupos têm sofrido, ainda que de forma camuflada”, afirmou Lewandoski ao justificar seu voto. O discurso foi elogiado pelo presidente do STF, Carlos Ayres Brito.
ENTENDA O CASO
O STF julgará dois processos contrários às cotas raciais e sociais, um de autoria do Partido Democratas (DEM), que questiona a reserva de 20% das vagas na Universidade de Brasília (UnB) para alunos afro-descendentes, baseado no princípio constitucional de igualdade de condições de acesso ao ensino superior, e o outro do estudante gaúcho Giovane Pasqualito Fialho, que foi reprovado no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2008, embora tivesse alcançado pontuação superior à de vestibulandos “cotistas”.
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