Centro-Oeste e Norte aumentam participação no PIB brasileiro

As regiões Centro-Oeste e Norte aumentaram a participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, entre 2010 e 2011. De acordo com a pesquisa Contas Regionais do Brasil, divulgada hoje (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação do Centro-Oeste cresceu de 9,3% para 9,6% em apenas um ano. Em 2006, a participação da região no PIB nacional era de apenas 8,7%.

Já a Região Norte passou de 5,3% para 5,4% entre 2010 e 2011. Em 2006, o PIB regional respondia por 5,1% da economia nacional. O Sudeste manteve sua participação em 55,4% em 2010 e 2011. Mas se for feita uma análise dos cinco anos anteriores, a região teve uma queda, já que em 2006 a economia regional era responsável por 56,8% do total do país.

As regiões Sul e Nordeste tiveram queda na participação. O Sul recuou de 16,5% em 2010 para 16,2% em 2011, enquanto o Nordeste caiu de 13,5% para 13,4%.

São Paulo perde participação na economia 

Maior economia do país, São Paulo, perdeu participação em 2011, pelo segundo ano consecutivo. Entre 2009 e 2010, já havia tido uma queda de 33,5% para 33,1% na economia. Em 2011, a participação caiu ainda mais, para 32,6%. 

Por outro lado, o Rio de Janeiro, que tem a segunda maior economia do Brasil, teve aumento de 10,8% para 11,2%. Os estados de Minas Gerais (terceira maior economia) e Paraná (quinta) mantiveram sua participação em 9,3% e 5,8%, respectivamente. Mas o Rio Grande do Sul (quarta principal economia) viu sua importância cair de 6,7% para 6,4%.

No ranking das dez principais economias do país, houve trocas de posições apenas entre a sexta e a oitava colocações. Santa Catarina, que era a sétima maior economia do país em 2010, passou a ser a sexta em 2011, já que sua participação subiu de 4% para 4,1%.

A sexta colocada de 2010, Bahia, passou para a oitava posição em 2011, ao registrar uma queda na economia nacional de 4,1% para 3,9%. Enquanto o Distrito Federal passou da oitava para a sétima posição, mantendo sua participação em 4%.

As 22 menores economias do país tiveram aumento de 34,3% para 34,8%, com destaque para o Espírito Santo (que subiu de 2,2% para 2,4%).


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