Consumo de oleaginosas pode influenciar na longevidade

Segundo estudo divulgado na New England Journal of Medicine, pessoas que consomem uma porção diária de oleaginosas, como nozes, amêndoas e avelãs tendem a viver mais. A pesquisa feita por cientistas americanos acompanhou cerca de 120 mil pessoas ao longo de três décadas e concluiu que quanto mais as pessoas consumiam regularmente esse tipo de alimento, maior a probabilidade de elas viverem mais.

O consumo de até quatro pequenas porções semanais correspondeu a uma redução de 13% do número de mortes. Já aqueles que se comprometerem a ingerir um punhado de oleaginosas por dia reduziu em um quinto a taxa de mortalidade durante o estudo. Charles Fuchs, do Dana-Farber Cancer Institute, responsável pela pesquisa, explicou que o benefício do consumo está intimamente relacionado a redução de mortes por doença cardíaca, correspondendo a uma redução significativa de 29%. Segundo ele, há ainda benefícios ao relacionar a ingestão das frutas secas com a redução no risco de morte por câncer.

Outro fato importante que a pesquisa apontou e levou em consideração para os resultados foi a relação de que pessoas que consomem nozes, amêndoas e castanhas com regularidade também são aquelas que têm um estilo de vida mais saudável. Elas se exercitam mais, são menos obesas e pouco fumam. Quadro este que também contribui para uma maior qualidade de vida e maior longevidade.

No entanto, cientistas disseram que era improvável que esse fator tenha impacto suficiente para alterar as conclusões da pesquisa. Segundo eles, os benefícios ainda colaboram para reduzir os níveis de colesterol, inflamações e a resistência à insulina.

A British Heart Foundation, organização não-governamental britânica que faz pesquisas e campanhas de conscientização sobre males cardíacos, lembrou que mais estudos são necessários para comprovar a relação entre longevidade e o consumo dessas frutas secas. Vale lembrar que para atingir os benefícios nutricionais, a escolha deve priorizar aquelas oleaginosas simples e sem sal, em detrimento das que tem mel, são assadas ou cobertas por chocolate ou açúcar.

Com agências de notícias


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