O Japão participou pela primeira em uma Copa do Mundo em 1998, na França. De lá para cá, os japoneses viraram presença marcante em mundiais. Dentro do continente asiático, o time segue absoluto, pois venceu três das últimas cinco competições continentais. Agora, a equipe japonesa espera um salto de qualidade dentro de uma Copa do Mundo. [nggallery id=14297] Na Copa da Alemanha, em 2006, o time treinado por Zico caiu no grupo do Brasil e não teve uma campanha à altura da realizada em 2002, na qual chegou às oitavas de final. Os nipônicos empataram com a Croácia, perderam para a Austrália e foram goleados pela seleção canarinho em 2006. Zico foi dispensado e o Japão foi em busca de um comandante.Ivan Osim, que comandava uma equipe japonesa, assumiu o cargo na sequência de Zico. Seu estilo explosivo era conhecido, mas se intensificou no comando da seleção japonesa. Depois de um ano de trabalho no Japão, Osim sofreu um ataque cardíaco e viu-se obrigado a se desligar de sua função, em 2007, pouco antes do início das eliminatórias para o mundial da África.Para seu lugar, quem melhor que o técnico que colocou o Japão no mapa dos grandes do futebol? Assim, a federação requisitou novamente os trabalhos de Takeshi Okada, o responsável por levar o Japão ao primeiro mundial de sua história. Okada assumiu em novembro de 2007, dois meses antes da classificatória para a Copa.Mais uma vez, como era de se esperar, as eliminatórias foram tranquilas, apesar de o Japão não ter repetido a superioridade que marcou os últimos anos no continente. Na primeira fase de grupos, enfrentou Bahrein, Omã e Tailândia. Avançou com facilidade, com quatro vitórias e apenas uma derrota. Na fase final, o grupo japonês foi formado novamente por Bahrein, Uzbequistão, Qatar e, pela primeira vez, Austrália.Os australianos antes disputavam vaga na Oceania, mas, para a Copa do Mundo de 2010, entraram nas eliminatórias asiáticas. O Japão ainda tinha a Austrália engasgada na garganta depois da derrota na Copa do Mundo de 2006 e dificultar seu caminho para a África do Sul seria uma ótima maneira de vingança. Não conseguiu, pois perdeu fora de casa e empatou diante de sua torcida. Aliás, o povo japonês sofreu muito na reta final, já que a equipe teve péssimos resultados em casa, como os empates com Qatar e Uzbequistão. A boa campanha como visitante, com três vitórias e uma derrota, garantiu a vaga japonesa para a Copa de 2010. No final, a equipe de Okada terminou o pentagonal com a segunda vaga direta do grupo, com 15 pontos, cinco a menos do que a líder Austrália.O posto de craque da equipe já está ocupado faz muito tempo. O camisa 10 Shunsuke Nakamura terá a responsabilidade de comandar o Japão dentro de campo. Nakamura é uma arma perigosíssima nas bolas paradas. Na zaga, o destaque vai para o brasileiro Marcus Túlio Tanaka. Nascido em São Paulo, Tanaka se mudou com 15 anos para o país de seu pai, o Japão. Lá, se consagrou, há seis anos consecutivos entra na seleção do campeonato japonês e em 2006, ano em que o Urawa Red Diamonds, seu ex-clube, conquistou a liga nacional, foi eleito o jogador mais valioso do futebol japonês. Portanto, o Japão vai para a África do Sul com uma pitada de brasilidade.
MAIS:
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– Página especial da Copa do Mundo de 2010 no iG
– Site oficial da Copa do Mundo de 2010
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