ARTE!Brasileiros indica as exposições da semana

 

“Bombril”, performance de Priscila Rezende. Foto: Divulgação
“Bombril”, performance de Priscila Rezende. Foto: Divulgação

Gritem-me Negra,  Sesc Pompeia, São Paulo, até 27/11

No
mês da Consciência Negra, o Sesc Pompeia recebe a segunda edição do projeto Gritemme, Negra!, que reúne mulheres negras e indígenas, militantes, intelectuais e artistas para uma reflexão sobre empoderamento feminino, representatividade e combate ao racismo. A curadoria da programação é do Sesc Pompeia em parceria com o projeto Empoderadas, de Renata Martins. As atividades e performances convidam o público a entender melhor temas como o feminismo negro, o ativismo nas redes sociais, a ancestralidade afro-indígena, a mestiçagem e a consciência racial no Brasil.  Um dos destaques é a performance Bombril, que a artista Priscila Rezende apresenta no dia 12/11. Acesse a programação completa.

"Morumbi" (2014), acrílica sobre tela e tecido. Foto: Divulgação
“Morumbi” (2014), acrílica sobre tela e tecido. Foto: Divulgação

I Love You Baby, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, até 15/01/2017

A mostra é a nova individual de Leda Catunda, que apresenta cerca de cem trabalhos, entre pinturas, colagens, gravuras, desenhos e objetos, grande parte inéditos. Com curadoria de Paulo Miyada, a exposição aborda temáticas como o gosto popular, consumo e identidade. Os assuntos que já são frequentes na produção da artista desde a década de 80 são investigadas nesta mostra a partir dos fenômenos das novas mídias digitas. Em entrevista à ARTE!Brasileiros, Catunda afirma: “Quando você olha os retratos do início do século XX, as pessoas estão do jeito que o fotógrafo mandou. Já hoje, elas sabem qual é o seu melhor ângulo. A ideia de você editar a sua própria imagem é algo que me interessa como artista”. Leia a matéria completa.

“Remotupy”, ação do OPAVIVARÁ. Foto: Divulgação
“Remotupy”, ação do OPAVIVARÁ. Foto: Divulgação

Remotupy no MuBE, Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo, até 11/12

Remotupy é uma espécie de canoa triciclo elétrico, que irá percorrer todas as áreas do museu, ressignificando o jardim de Burle Marx e a paisagem do Jardim Europa. A ação é promovida pelo OPAVIVARÁ!, coletivo de arte do Rio de Janeiro que desenvolve ações em locais públicos da cidade, propondo inversões dos modos de ocupação do espaço urbano. Na ação proposta pelo coletivo, que também participa da 32a Bienal de São Paulo, a junção da moto com a canoa simboliza uma vontade de locomoção mais ágil, um sonho de uma cidade sem inundações e com rios navegáveis.

“Cidade Baixa”, Jean-François Rauzier. Foto: Divulgação
“Cidade Baixa”, Jean-François Rauzier. Foto: Divulgação

Hiperfoto-Salvador, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, até 29/01/2017

A exposição é composta por 19 imagens de paisagens, da arquitetura e ambientes de Salvador, produzidas pelo fotógrafo francês Jean-François Rauzier. Nos trabalhos, ele utiliza uma técnica conhecida como hiperfotografia, que utiliza fragmentos de cliques para realizar uma escultura bidimensional. Para produzir a mostra, Rauzier tirou mais de 70 mil fotos da capital baiana ao longo de uma semana. Essas imagens manipuladas criam um efeito de união entre o macro e o micro, o virtual e o real, dialogando com o cubismo, o mosaico, o surrealismo e o barroco.

“Tomar Para Si”, performance de Roberta Barros. Crédito: Martino Frongia
“Tomar Para Si”, performance de Roberta Barros. Crédito: Martino Frongia

Nos Limites do Corpo, Centro Municipal de Artes Helio Oiticica, Rio de Janeiro, até 18/2/2017

A exposição Nos Limites do Corpo reúne obras dos artistas Cristina Salgado, Gabriela Mureb, Hélio Carvalho e Roberta Barros, que acompanharam o dia a dia de atendimento no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Merit. Com curadoria de Tania Rivera e Luiz Sérgio de Oliveira, a mostra reúne fotos, instalações e vídeos que investigam temas como a maternidade, questões de gênero, a cultura e a sociedade. 

Fotografia de Antonio Saggese que integra a mostra
“Hiléia”, Antonio Saggese. Foto: Divulgação

Hiléia, individual de Antonio Saggese | Antropólogo-Travesti, individual de Stéphane Malysse| Ambas na Galeria Rabieh, São Paulo, até 3/12

A Galeria Rabieh inaugura simultaneamente duas individuas de fotografia. Em Hiléia, o fotógrafo Antonio Saggese apresenta uma série de fotos produzidas durante sucessivas viagens ao Pará, de 2014 a 2016. Entre igarapés, furos e igapós dos rios amazônicos, o artista paulistano registra em imagens monocromáticas a paisagem ribeirinha: a floresta vista a partir da água e refletida nela. Já em Antropólogo-TravestiStéphane Malysse traz cerca de 60 autorretratos, de tipos e tamanhos variados, que buscam incorporar a diversidade étnica e cultural de modas não ocidentais. A série do antropólogo teve início após uma viagem ao Peru, em 2010.

"Pipas", German Lorca. Foto: Divulgação
“Pipas”, German Lorca. Foto: Divulgação

German Lorca: Arte Ofício/Artifício, individual do fotógrafo no Sesc Bom Retiro, São Paulo, até 26/02/2016

O Sesc Bom Retiro apresenta a exposição do fotógrafo German Lorca, pioneiro da fotografia experimental no Brasil. A mostra apresenta cerca de 60 imagens, voltadas principalmente às cenas da vida cotidiana de São Paulo. Dividida em três núcleos, a exposição contém trabalhos experimentais, imagens publicitárias e 16 fotos coloridas produzidas pelo artista, que começou a trabalhar com cores a partir da década de 1970. Organizada pelo curador Eder Chiodetto, a mostra cobre um período de 60 anos de produção, apresentando desde obras icônicas como Pernas (1960) até produções mais recentes.

 


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