Brazil: Reinvention of the Modern na Gagosian Gallery

O Neoconcretismo brasileiro se apresenta, em sua melhor essência, na Gagosian Gallery, de Paris, que acaba de ser considerara pela ArtReview uma das Top 100 da arte no mundo.

Os amantes da arte residentes na França ou em trânsito por Paris, tiveram o privilégio de apreciar, em uma montagem impecável, concebida pela arquiteta e designer India Mahdavi, 50 obras dos artistas Sérgio de Camargo (1930-1990), Lygia Clark (1920-1988), Amilcar de Castro (1920-2002), Hélio Oiticica (1937-1980), Lygia Pape (1927-2004) e Mira Schendel (1919-1988).

Estes são os artistas brasileiros mais representativos do neoconcretismo, movimento artístico surgido no Rio de Janeiro, no final da década de 1950, como reação ao concretismo ortodoxo.

Os neoconcretistas procuravam enfatizar que a arte não é um mero objeto: tem sensibilidade, expressividade, subjetividade, indo além do geometrismo puro. Eram contra as atitudes cientificistas e positivistas na arte. Os neoconcretos preconizavam a utilização de formas abstratas corporais, sensuais. Consideravam a obra de arte como organismo vivo.

A exposição, que dá uma abrangência do que foi o movimento, teve a curadoria do crítico inglês Paul Jenkins e o catálogo de Reinvention of the Modern leva a assinatura do curador e crítico de arte Paulo Venancio Filho, convidado pela codiretora da Gagosian de Paris, Serena Cattaneo.


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