Confira as exposições da semana indicadas pela ARTE!Brasileiros

"Casa Batlló" (1906). Crédito: Ian Gampon
“Casa Batlló” (1906). Crédito: Ian Gampon


Gaudí, Barcelona,1990
, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, até 5/2/2017

O Instituto Tomie Ohtake apresenta a obra universal do arquiteto Antoni Gaudí. Com trabalhos oriundos do Museu Nacional de Arte da Catalunha, Museu do Templo Expiatório da Sagrada Família e da Fundação Catalunya-La Pedrera, a exposição reúne 46 maquetes, quatro delas em escalas monumentais, e 25 peças entre objetos e mobiliário criados pelo mestre catalão. Completam a mostra cerca de 40 trabalhos de outros artistas e artesãos que compunham a avançada cena de Barcelona nos anos 1900. Os curadores da mostra, Raimon Ramis e Pepe Serra Villalba, destacam os processos construtivos dos projetos de Gaudí por meio de modelos tridimensionais que ressaltam detalhes de sua arquitetura.

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“Sinfonia Tropical para Loos II” (2014), Ana Maria Tavares. Foto: Divulgação

No lugar mesmo: uma antologia de Ana Maria Tavares, individual da artista na Pinacoteca do Estado de São Paulo, de 19/11 a 10/04/2017

A exposição reúne mais de 160 obras da artista mineira que, segundo a curadora Fernanda Pitta, rearticulam elementos fundamentais da produção da artista de 1982 até o momento presente. 
Pensada a partir de uma obra da Ana Maria, pertencente ao acervo da Pinacoteca (Bico de Diamante, de 1990), a exposição será composta pela tradução de uma seleção significativa de trabalhos produzidos ao longo da sua trajetória e expostos sem se pautar pela cronologia. As obras sugerem uma reflexão sobre o desenvolvimento da pesquisa da artista e os diversos conceitos e problemáticas trazidos por ela em sua produção. Leia matéria publicada na 37a edição da ARTE!Brasileiros.

Esculturas de Liuba que integram a mostra. Foto: Divulgação
Esculturas de Liuba que integram a mostra. Foto: Divulgação


 Liuba, individual da artista na Galeria Marcelo Guarnieri, Rio de Janeiro, até 21/01/2017

Em 1965, a artista búlgara naturalizada brasileira Liuba Wolf realizou uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, como parte das comemorações do quarto centenário da cidade. Na mostra, a artista apresentou 23 esculturas em bronze, que representavam animais. Agora, cinquenta e um anos depois da primeira exibição, 14 dessas obras estarão reunidas novamente e serão reapresentadas pela primeira vez ao público na Galeria Marcelo Guarnieri, em Ipanema. Ao longo de sua trajetória, a artista participou de quatro Bienais Internacionais de São Paulo (1963, 1965, 1967 e 1973) e realizou uma grande exposição individual no Hakone Open Air Museum, no Japão, em 1985.

Aquarelas de Antonio Malta Campos. Foto: Divulgação
Aquarelas de Antonio Malta Campos. Foto: Divulgação


Aquarelas
, individual de Antonio Malta Campos na Galeria Leme, São Paulo, de 23/11 a 21/01/2017

O artista, que participa da 32a Bienal de São Paulo, apresenta um conjunto de aquarelas nunca antes expostas, desenvolvidas entre 2010 e 2016. Neste conjunto de obras Antonio Malta dá continuidade à sua pesquisa sobre as possibilidades abstratas e figurativas da pintura, reformulando e reativando elementos formais de origem modernista. Para refletir sobre este corpo de trabalho foram convidados quatro artistas brasileiros, Ana Elisa Egreja, Dudi Maia Rosa, Jac Leirner e Rodrigo Andrade, todos próximos a Antonio Malta e sua produção. Estes produzirão livremente quatro interpretações sobre o artista e as aquarelas que serão integradas na exposição de forma a estabelecer um diálogo com as obras.

"Cores, Luz, Projeção, Transparência: obras in situ e situadas", Daniel Buren. Foto: Divulgação
“Cores, Luz, Projeção, Transparência: obras in situ e situadas”, Daniel Buren. Foto: Divulgação


Cromofilia vs. Cromofobia: investigações da cor, coletiva na Galeria Nara Roesler, São Paulo, até 21/02/2017

Tomando como base teórica o ensaio Chromophilia, do livro Chromophobia, de David Batchelors, a exposição apresenta artistas contemporâneos que brincam, destroem e se deleitam com a tensão entre o uso das cores industriais pós-1960 e o advento da tabela cromática. A coletiva inclui dezoito obras de  artistas como Abraham Palatnik, Antonio Dias, Bruno Dunley, Cao Guimarães, Carlito Carvalhosa, Daniel Buren, e Hélio Oiticica. Organizada pela diretora artística da galeria, Alexandra Garcia Waldman, a exposição gira em torno da batalha entre a tabela cromática e o círculo cromático. 

"O Silêncio é um Campo Minado", Cabelo. Foto: Divulgação
“O Silêncio é um Campo Minado”, Cabelo. Foto: Divulgação


Uma Canção Para o Rio
, Carpintaria, Rio de Janeiro, até 01/04/2017

A Galeria Fortes Vilaça acaba de abrir um novo espaço interdisciplinar no Rio. A primeira exposição do local é Uma Canção Para o Rio,  mostra coletiva que foi idealizada em colaboração com os curadores norte-americanos Douglas Fogle e Hanneke Skerath. A exposição reúne cerca de 20 trabalhos, de artistas como Nuno Ramos, Jac Leirner e Ernesto Neto, que exploram as relações entre o som e a forma. Além dos artistas citados, outro destaque é a presença de Barbara Wagner e Vivian Caccuri, que participam da 32ª Bienal Internacional de São Paulo.

Sem Título, da série "Dias Úteis" de Renata Cruz e Laura Gorski Foto Divulgação
Sem Título, da série “Dias Úteis” de Renata Cruz e Laura Gorski Foto Divulgação


Porque somos elas e eles
, coletiva na Blau Projects, São Paulo, até 17/12

Com curadoria de Josué Mattos, a exposição aborda questões políticas acerca da noção de amizade e suas tensões. A mostra traz obras de 25 artistas como Ayrson Heráclito, Barbara Wagner, Jonathas de Andrade, Jorge Menna Barreto e Nino Cais. Segundo o curador, a montagem “feito fórum de debate e exposição-comunidade, lugar onde regras gramaticais e bons modos são desnecessários, onde o fraternal é atravessado, bagunçado, produzindo atos de resistência à tipificação do amigo”.

"Fachada" , Alfredo Volpi I Tanga da Tribo Kirdi de Camarões. Foto: Divulgação
“Fachada” , Alfredo Volpi I Tanga da Tribo Kirdi de Camarões. Foto: Divulgação


MITO | FORMA
, coletiva na Dan Galeria, São Paulo, de 22/11 a 14/12

A exposição coloca em diálogo diferentes momentos do Modernismo e do Concretismo brasileiro representado por obras de artistas como Alfredo Volpi, Ismael Nery, Lygia Clark e Macaparana, com peças produzidas por tribos africanas, como moedas, máscaras, pás e esculturas que, em suas formas, revelam os valores, mitos e crenças de diferentes tribos, numa ligação feita a partir da forma e composição estética da obra, mostrando as semelhanças que existem em estéticas e culturas à primeira vista muito diferentes entre si. Entre as obras em diálogo, estão, por exemplo, a Fachada, de Alfredo Volpi, que se conecta, por meio da composição das cores e formas, com uma tanga da tribi kirdi, dos Camarões



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