Historicamente, algumas das dificuldades dos museus são a divulgação dos seus acervos e a documentação das exposições temporárias. O Museu de Arte de São Paulo (MASP) lançou em 2015 uma iniciativa editorial que chama a atenção pela sua eficácia.
Numa coleção de pequenos cadernos, com excelente projeto gráfico, bem impressos e bem diagramados, o museu conseguiu documentar todas as exposições do ano, que na sua maioria incluíram obras pertencentes ao acervo. Em um formato que possibilita tiragens maiores, o que claramente permite uma aproximação com o público, o produto não sacrifica os cofres do exíguo orçamento do museu, que sofreu com o descaso durante anos. Agora, nas mãos da nova diretoria executiva capitaneada por Heitor Martins e da direção criativa de Adriano Pedrosa, a instituição tenta se reerguer resgatando seu passado.
Alguns dos temas explorados são Arte da Itália: de Rafael a Ticiano; Arte da França: de Delacroix a Cézanne; História da Loucura: Desenhos de Juquery; León Ferrari: Entre Ditaduras; e Arte na Moda: Coleção MASP Rhodia. De fato, como diz Adriano Pedrosa, que, além de diretor criativo do museu é organizador da edição : “Toda exposição de acervo e seu catálogo correspondente são uma oportunidade para olhar novamente as obras conservadas no museu, avançando em sua pesquisa, disseminação, arquivo, catalogação, conservação e restauro.”
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