Um dos mais importantes artistas plásticos do século XX, consagrado por seus móbiles etéreos e coloridos, o americano Alexander Calder (1898-1976) ganha uma grande mostra no Itaú Cultural, em São Paulo, que coloca seu trabalho em diálogo com o de artistas brasileiros – especialmente os neoconcretistas. Com 32 obras de Calder e outras 28 de nomes como Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape, Willys de Castro e Waltercio Caldas, a exposição Calder e a Arte Brasileira explicita a influência da produção do americano no pensamento dos artistas brasileiros, tanto no que se refere à libertação das formas quanto ao uso de cores. Para o curador Luiz Camilo Osorio, essa influência ainda foi pouco estudada: “Discutiu-se muito sua relação com o Brasil, mas pouco sua reverberação na criação artística propriamente dita”, escreve ele no texto de apresentação. Realizada em parceria com a Expomus e a Calder Foundation, a mostra, que vai até 23 de outubro, resgata trabalhos de diferentes momentos da trajetória de Calder, que morreu aos 78 anos.
Serviço – Calder e a Arte Brasileira
Até 23 de outubro
Itaú Cultural
Av. Paulista, 149, São Paulo, SP
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