Fundado em 1995, o Museu de Arte Naïf do Rio fecha as portas no dia 23/12. Em comunicado aos funcionários, a diretora da instituição Jacqueline Finkelstein afirmou que o encerramento das atividades se deu sobretudo devido à crise econômica que atinge o estado do Rio de Janeiro e a falta de parcerias e editais.
Instalado em um casarão no tradicional bairro do Cosme Velho, o museu é uma instituição privada criada a partir da coleção do francês Lucien Finkelstein (1931-2008), pai de Jacqueline, que veio para o Brasil em 1946. O acervo da instituição é a maior coleção de arte naïf do mundo, sendo formada por 6 mil pinturas, de artistas de 120 países. Já foram realizadas cerca de 100 exposições no museu, sendo um dos destaques a mostra permanente 5 Séculos, que retrata os acontecimentos históricos desde a chegada dos portugueses ao Brasil até a inauguração de Brasília.
Em 2012, o museu passou por uma grande reforma financiada principalmente pela prefeitura do Rio. A reabertura trouxe um público maior à instituição, porém, ainda assim, a verba arrecadada com os ingressos e a loja não foi suficiente para mantê-la. A diretora afirma que uma das saídas para a permanência do museu seria que ele passasse a ser administrado pela prefeitura ou pelo Ibram ((Instituto Brasileiro de Museus).
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