Para marcar o lançamento em DVD de dois filmes do francês Jean Rouch – A pirâmide humana (1960) e Cocorico! Monsieur Poulet (1975) – o Instituto Moreira Salles realiza entre os dias 15 e 27 de fevereiro uma mostra com algumas importantes produções do diretor e etnógrafo.
As obras escolhidas são Eu, um negro (1957), A caça ao leão com arco (1958-1965), Os mestres loucos (1956), Jaguar (1954-1967), Pouco a pouco (1968-1970), Crônica de um verão (1960) e o documentário produzido para a TV francesa Jean Rouch como se…(1998), de Jean-André Fieschi, que serão exibidos na sede do IMS, no Rio.
Nome fundamental do cinema e da antropologia, o francês Jean Rouch revolucionou, principalmente a partir dos anos 1950, o uso da imagem no método etnográfico. Construiu uma perspectiva em que a câmera de filmar é um instrumento de comunicação com a realidade, em um modo interativo de representação.
A partir dos anos 1960, este novo método cinematográfico foi chamado por alguns de “cinema-verdade”, mas foi também designado “cinema-direto” (muito diferente do americano) por outros. O fato é que o cinema rouchiano, filmado principalmente na África, buscava ir além das aparências, se utilizando da palavra para extrair verdades escondidas.
Serviço – Mostra Jean Rouch
Instituto Moreira Salles (Rua Marquês de São Vicente)
De 15 a 27 de fevereiro;
R$ 16,00 a sessão ou R$ 40 o passaporte para 10 sessões.
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