Mayana Redin apresenta exposição “Cosmografias (para São Paulo)”

Foto: Reprodução/ Facebook
Foto: Reprodução/ Facebook

O Arquivo Histórico de São Paulo recebe a partir do dia 4 de julho, a exposição Cosmografias (para São Paulo), da artista Mayana Redin. Esta é a terceira parte de um trabalho que Mayana desenvolve desde 2013, onde exibe dezenas de objetos tridimensionais, cujos desenhos derivam da tipologia de letreiros de edifícios situados em diversos bairros de São Paulo, que são batizados com nomes referentes ao espaço sideral, tais como o Edifício Astro, Edifício Planeta, Edifício Júpiter, Edifício Andrômeda, Edifício Saturno, entre outros.

Durante o desenvolvimento da pesquisa que foi possibilitada pela Bolsa Estímulo à Produção em Artes Visuais da Funarte 2014, os nomes cósmicos foram associados imediatamente ao imaginário de conquista do espaço, já que boa parte dos primeiros edifícios encontrados era das décadas de 1960 e 1970. Tal característica foi também posteriormente encontrada em edifícios mais recentes, onde a tipografia dos letreiros registrados e a própria arquitetura acompanha a passagem do tempo, marcando a diferença entre os mais antigos.

No dia 25 de julho também acontece o lançamento do livro-álbum Edifício Cosmos, juntamente com uma fala da Mayana e convidados do projeto. O livro conta com a reunião de todas as fotografias dos letreiros dos edifícios encontrados em São Paulo e em outras duas cidades, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde foram realizadas outras versões do trabalho. A obra também reunirá textos de 5 autores, dentre artistas, escritores e arquitetos, que foram convidados a dialogarem com o trabalho de maneira transversal.

Serviço – Cosmografias (para São Paulo)

Arquivo Histórico de São Paulo
Praça Coronel Fernando Prestes, 152 – Luz, São Paulo
(11)3396.6025 
De 4 de julho a 4 de agosto
Segunda-feira à sábado, das 9h às 17h
Gratuito
Lançamento do livro “Edifício Cosmos”: 25 de julho, às 15 horas


Comments

Uma resposta para “Mayana Redin apresenta exposição “Cosmografias (para São Paulo)””

  1. Avatar de Pedro Pail
    Pedro Pail

    Artista e Arte formam uma simbiose indizível, e a “Obra” reflete as condições de momento e movimento evolutivo. É natural que se ponha nomes em objetos de acordo com esse momento e movimento constante do Ato criativo, que seria, talvez, um grito da Alma do Artista ….

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