No Dia do Músico, 20 instrumentistas brasileiros que marcaram história

O pianista e arranjador Eumir Deodato, destaque da lista com o álbum "Prelude". Foto: Divulgação / CTI Records
O pianista e arranjador Eumir Deodato, destaque da lista com o álbum Prelude, lançado nos EUA, em 1973. Foto: Divulgação / CTI Records

Nesta terça-feira (22) é celebrado em todo o País o Dia do Músico. A data escolhida para a celebração, 22 de novembro, coincide com o Dia de Santa Cecília, considerada a Padroeira dos Músicos brasileiros.

Celeiro de grandes talentos e de gêneros musicais amalgamados pela diversidade de sua extensão continental, o Brasil tornou-se laboratório de experimentações instrumentais que marcaram a música do século XX e influenciaram a produção popular para além de nossas fronteiras. Célebres em palcos da Europa e dos Estados Unidos, muitos dos principais personagens dessa revolução verde e amarela, no entanto, são desconhecidos pelo público de seu próprio País.

Ao longo de dois anos, entre 2012 e 2014, o repórter Marcelo Pinheiro, atualmente editor da revista CULTURA!Brasileiros, manteve em nosso site a coluna Quintessência (acesse o conteúdo completo). No espaço semanal, por meio de resenhas de 50 álbuns lançados entre 1960 e 1980, Pinheiro também reconstituiu parte da história de 50 personagens fundamentais para a evolução de nossa música popular.

Em celebração ao Dia do Músico, selecionamos abaixo 20 perfis de alguns dos mais renomados instrumentistas do País. Entre eles, os pianistas Dom Salvador, Tenório Jr., Luiz Carlos Vinhas e Sérgio Mendes, os bateristas Milton Banana, Edison Machado e Dom Um Romão, os maestros Cipó e Lyrio Panicalli, o saxofonista, flautista e arranjador J.T. Meirelles, o trombonista Raul de Souza e a violonista Rosinha de Valença. A lista inclui também dois grupos icônicos, o Brazilian Octopus e o Conjunto Sete de Ouros.

Ao final de cada texto, o leitor pode conferir, na íntegra, o conteúdo de cada um dos 20 álbuns.    

J.T. Meirelles, saxofonista, flautista, compositor e arranjador
Dom Salvador, pianista, compositor e arranjador
Tenório Jr., pianista, compositor e arranjador
Luiz Bonfá, violonista e compositor
Sergio Mendes, pianista, compositor e arranjador 
Luiz Carlos Vinhas, pianista, compositor e arranjador  
Raul de Souza, trombonista e compositor
Milton Banana, baterista 
Airto Moreira, baterista, percussionista e compositor 
Edison Machado, baterista 
Bola Sete, violonista, guitarrista e compositor 
Rosinha de Valença, violonista, guitarrista e compositora 
Eumir Deodato, pianista, arranjador e compositor 
Conjunto Sete de Ouros, combo de samba-jazz liderado pelo Maestro Cipó
João Donato, pianista, arranjador e compositor 
Lyrio Panicalli, maestro, compositor e arranjador 
Dom Um Romão, baterista, percussionista e compositor 
Moacir Santos, maestro, compositor e arranjador
Robson Jorge, multi-instrumentista, cantor, compositor e arranjador
Brazilian Octopus, octeto formado por craques de nossa música popular, como Hermeto Paschoal, Lanny Gordin e Cido Bianchi 

EM TEMPO
Nesta terça-feira também são celebrados os 87 anos de nascimento de outro gigante de nossa música, o maestro, compositor e arranjador Waltel Branco. Assistente de Henry Mancini em Nova York nos anos 1950, ele também dividiu palco e colaborou com outras estrelas mundiais, como Mongo Santamaria, Quincy Jones, Chico Hamilton, Nat King Cole, Peggy Lee e Dizzy Gillespie. De volta ao Brasil, na transição dos anos 1960 para os 70, se consolidou como um dos mais importantes arranjadores e diretores artísticos das antológicas trilhas sonoras de telenovelas lançadas no período. 

Ouça abaixo, na íntegra, três álbuns de Waltel Branco. Parabéns, maestro!

Waltel Branco – Mancini Também é Samba (1966)
 

Waltel Branco – Trilha Sonora da novela Assim na Terra Como No Céu (1970)

Waltel Branco – Meu Balanço (1975) 


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