Chuva provoca adiamento de todos os jogos da “Super Quarta Brasileira” no Brasil Open de Tênis

Público veio em bom número para apoiar Bellucci (foto), Melo e Soares - mas a chuva não deixou - Foto: Alexandre Carvalho/DGW Comunicação
Público veio em bom número para apoiar Bellucci (foto), Melo e Soares – mas a chuva não deixou – Foto: Alexandre Carvalho/DGW Comunicação

A “Super Quarta Brasileira” no Brasil Open de Tênis 2016 prometia. Na programação, dois jogos de simples (o esloveno Blaz Rola contra o espanhol Inigo Cervantes e a partida entre os argentinos Diego Schwartzman e Federico Delbonis) deveriam aquecer as turbinas para os dois confrontos que de fato atraíram o público ao Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo: a dupla olímpica brasileira Marcelo Melo e Bruno Soares contra o espanhol Nicolas Almagro e o brasileiro Eduardo Assumpção e, fechando a noite, a disputa de simples entre o brasileiro Thomaz Belucci e Roberto Carballes Baena, da Espanha.

Mas a natureza não quis assim. No final da tarde, as chuvas provocaram várias pausas na partida entre Rola e Cervantes na quadra principal. O jogo foi interrompido de vez por volta das sete da noite, no início do segundo set, com vitória parcial do espanhol por 1 a 0.

Minutos depois, a organização do torneio transferiu o jogo entre os argentinos Schwartzman e Cervantes para outra quadra, a número um. E, logo em seguida, suspendeu toda a programação desta quadra, incluindo a dos hermanos que acabara de chegar.

Restavam confirmados apenas o jogo de Melo e Soares e a de simples com Belucci e Carballes Baena. Era a última tentativa de recompensar o público que veio apoiar a dupla olímpica e o brasileiro melhor colocado no ranking de simples.

Mas a água que vinha do céu insistia em castigar solo de saibro do Brasil Open. Pouco tempo depois, o aguaceiro levou à única conclusão possível: suspender também as duas partidas do fim da noite e adiar inteiramente a rodada.

“O problema é que até a chuva decidiu, ironicamente, arrumar um problema adicional para nós”, lamentou a Brasileiros o diretor do Brasil Open, Roberto Marcher. “Ok, tem chovido todo dia, a gente sabe. Mas estava sempre caindo entre seis e sete da noite e durando uma hora, uma hora e meia. Depois a coisa seguia. Nesta quarta, caprichosamente, a chuva começou cedo, pouco depois do meio dia, não muito forte mas constante. Vinha e parava, vinha e parava, vinha e parava. Ficou assim até o início da noite, quando passou a cair pesada. Só foi dar uma trégua às 20h40, mas aí já não havia mais condições técnicas. Nosso sistema de drenagem é ótimo, moderno e muito eficiente. Mas nada aguenta uma coisa dessas. Bom… agora resta levantar a cabeça, respirar e reprogramar”, acrescentou o diretor.

Pena. Agora é esperar a nova configuração para esta quinta-feira 25 – com tudo isso e mais o jovem cearense Thiago Monteiro bufando forte nas oitavas de final contra o espanhol Daniel Munoz de La Nava. Partiu “Super Quinta”.


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