José Marin pagará R$ 56 milhões para se livrar da prisão

Foto: Sidney Oliveira/ Fotos Públicas (21/01/2014)
Foto: Sidney Oliveira/ Fotos Públicas (21/01/2014)

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, vai pagar uma fiança milionária para não passar seus últimos anos de vida atrás das grades. Marin concordou em desembolsar US$ 15 milhões (pouco mais de R$ 56 milhões) para evitar o cárcere. Investigado pelo FBI em um caso gigantesco de corrupção na Fifa, que envolve desde confederações dos países até cartolas conhecidos, como Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol, Marin foi extraditado nesta terça-feira (3) de Zurique, na Suíça, para os Estados Unidos. No país europeu, Marin permaneceu pouco mais de cinco meses preso.

Acusado pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, o dirigente brasileiro poderia pegar até 20 anos de prisão nos EUA. Ao chegar aos Estados Unidos, a primeira atitude da defesa de Marin foi acordar uma fiança milionária para o ex-presidente da CBF. O pagamento do valor milionário resultará em alguns benefícios para José Marin.

Ele vai poder acompanhar seu julgamento em liberdade, hospedado em seu abastado apartamento em Nova York. Contudo, não poderá deixar o país até que o processo seja concluído. O ex-presidente da CBF era o único dos sete dirigentes presos em maio na Suíça que ainda estava aguardando uma decisão da Justiça suíça sobre seu futuro.

Vale ressaltar que o escândalo na Fifa veio à tona após um acordo de delação premiada do empresário J. Háwilla, responsável pela negociação de cotas de patrocínio e direitos de transmissão dos jogos com a instituição máxima do futebol. A lista completa de dirigentes detidos no escândalo inclui, além de Marin, Julio Rocha (ex-presidente da Federação de Futebol da Nicarágua), Costas Takkas (ex-dirigente da Concacaf), Eduardo Li (ex-presidente da Confederação da Costa Rica), Eugenio Figueredo, (ex-presidente da Conmebol) e Rafael Esquivel (ex-presidente da Federação Venezuelana de Futebol).


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