Modelos atuais de consumo e crescimento populacional não são sustentáveis

Pesquisadores da Royal Society, associação de cientistas britânicos, afirmaram nesta quinta-feira, dia 26, que os atuais modelos de consumo em países ricos e o crescimento populacional acelerado nos países mais pobres não podem ser mantidos. A conclusão é resultado de um estudo de dois anos sobre os impactos das ações humanas no planeta que mostra que a humanidade deve mudar de rumo para viver de forma sustentável.

“Este é um período de extrema importância para a população e para o planeta, com mudanças profundas na saúde humana e na natureza”, disse John Sulston, presidente do grupo responsável pelo relatório. “Para onde vamos depende da vontade humana – não é algo predestinado, não é um ato de qualquer coisa fora da humanidade, está em nossas mãos”.

O estudo – que será um dos referenciais para as discussões da Rio+20 – traz recomendações para o controle dessas variáveis como a ampliação do acesso ao planejamento familiar e a redução do desperdício de alimentos. Para os pesquisadores, o Produto Interno Bruto (PIB) dos países não deve ser mais utilizado como um indicativo de saúde econômica.

Com informações da BBC


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