A Polícia Civil de Minas Gerais pediu a prisão preventiva do ex-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, e outros seis funcionários. O inquérito que apura o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG) foi concluído. A informação é da Folha de S. Paulo.
Os acusados foram indiciados sob suspeita de homicídio qualificado com dolo eventual e poluição de água potável. O inquérito apontou que a causa do rompimento da barragem ocorreu por falhas no monitoramento do nível da água junto a rejeitos.
Outros indiciados da Samarco são o diretor de operações Kléber Terra, o gerente de projetos Germano Lopes, o gerente de operações Wagner Milagres, o coordenador técnico Wanderson Silvério e a gerente de geotecnia Daviely Rodrigues. Da VogBR, empresa contratada pela Samarco e que fazia obras no local, foi indiciado o engenheiro responsável pela declaração de estabilidade de Fundão, Samuel Loures.
A pena de homicídio qualificado é de 12 a 30 anos. A Polícia Civil pede que cada um dos indiciados responda por esse crime 19 vezes, para cada pessoa morta em consequência do rompimento.
Pela inundação, a pena é de dois a seis anos de reclusão. No caso de poluição de água potável, de dois a cinco anos.
Deixe um comentário