Desde 1994 estamos assistindo a uma luta fratricida entre PT e PSDB pelo poder político no Brasil. Há 21 anos líderes e lideranças menores desses partidos e até simpatizantes se digladiam acusando uns aos outros de todos os pecados possíveis, da corrupção à incompetência e ao charlatanismo, passando pelo estelionato eleitoral e ideológico.
O resultado dessa guerra sem quartel está vindo à tona em 2015, cujo mês de janeiro, fato inédito, é pródigo em más notícias tanto federais, quanto estaduais, principalmente em São Paulo e nos outros dois maiores estados do país. Antigamente o ano não começava antes do carnaval. Desta vez, parece estar terminando. Em vez de cuidarem do que interessa, nas finanças e na infraestrutura, os dois partidos dispendem tempo e energia em ataques mútuos, que não resultam em nada positivo e não percebem o mal que causam aos brasileiros que apenas desejam viver com dignidade.
Nem mesmo agora, quando os jornais a cada dia trazem mais manchetes dramáticas, anunciando falta de duas matérias primas essenciais à vida – água e energia – vemos a presidenta preocupada com os paulistas, nem qualquer gesto de solidariedade ou ação efetiva. Ela sequer comentou a situação dramática de São Paulo, como a dizer “isso é problema dos tucanos, eles que se virem”.
A impressão é que São Paulo não faz parte do Brasil. Prevalece ainda a regra de que quanto pior o desempenho do governo paulista maior será a chance do PT de derrotá-lo nas próximas eleições. Talvez seja necessário lembrar que os paulistas precisam de água para sobreviver até as próximas eleições.
Deixe um comentário