A mulher mais sexy de todos os tempos fala à Brasileiros

Foto: Reprodução
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Norma Jean Mortenson, Norma Jean Baker, Norma Jean Dougherty, Norma Jean DiMaggio, Marilyn Monroe Miller e, finalmente, apenas Marylin Monroe! 1,67 de altura, 94 de busto, 61 de cintura, 89 de quadris.

Nasceu, viveu e morreu em Los Angeles, a terra do cinema e de Hollywood. Junho de 1926 a agosto de 1962. Morreu, portanto, aos 36 anos, e já tinha conquistado o mundo. E foi a atriz mais inesquecível que a Califórnia e o mundo conheceram. Até hoje são vendidos centenas de milhares de fotos e pôsteres dessa mulher.

Tudo na sua vida foi diferente. Desde o nascimento e a infância até a sua morte. Até hoje, mais de meio século, ninguém sabe se morreu por suicídio ou overdose de drogas legais. Ou assassinada a mando de políticos poderosos

Se você entrar no Youtube depois de ler a entrevista e procurar Marilyn Monroe – Happy Birthday Mr. President, vai conhecer um pouco dela.  Aquilo foi menos um ano antes dela morrer. Diziam que era amante do presidente da maior potência econômica, bélica e cinematográfica do mundo inteiro. Ela, com 35 anos, completamente bêbada, cantava Parabéns a Você para o presidente americano no Madison Square Garden, em New York City, lotado. O Mr. Presidente Jonh Fitzgerald Kennedy fazia 45 anos. Sua mulher, Jacqueline, estava na plateia. Um ano depois, ficaria viúva.

Brasileiros – Quantas plásticas você fez?
Marilyn Monroe:
Nunca fiz plásticas.

Você vai me desculpar, mas muitos anos depois da sua morte foram leiloadas seis chapas de raio-X feitas pelo cirurgião plástico Michael Gurdin, do seu queixo. Você colocou queixo em 1958. Correto?
Que filho da puta! Ele leiloou as chapas? Por quanto foram arrematadas?

US$ 30.000 cada uma.
Sim, eu não gostava do meu queixo. Mas foi a única correção que fiz. Ele colocou uma cartilagem aqui. Já tinha feito quase todos meus grandes filmes. Era uma bronca que eu tinha comigo mesmo. Não chegava a ser uma Noel Rosa, mas me incomodava. Leiloou, o filho da puta?

Quando posou para o primeiro número da Playboy, em 1953, você ainda não tinha o atual queixo, então.
Eu nunca posei para a Playboy.

Mostro a revista com ela na capa e dentro a famosa foto no lençol de veludo vermelho.

Sim, sou eu, mas as fotos não foram tiradas pela Playboy. O Hugh Hefner, que tinha a mesma idade que eu – 27 – comprou os direitos autorais de umas fotos que tirei para um calendário em 1948, quando eu tinha 22 anos. O Hefner era meu fã em 53, tanto que ele comprou uma cripta ao lado da minha no Cemitério Westwood Memorial Park aqui em Los Angeles.

E ele ainda está vivo, acredita?
Não, não acredito. Deve estar com mais de cem anos!!! Ele nasceu no mesmo ano que eu, em 1926.

Pois é. Está com 88 anos e casado com três coelhinhas. Acredita?
Acredito. Tudo que vem dele eu acredito. Gostava dele. Gente boa. 88 anos, é? E ainda dá conta do recado?

Isso eu não sei. Talvez com o Viagra.
Quem é o Viagra?

Deixa pra lá. Vamos falar da família Kennedy.
Antes que você pergunte, vou logo dizendo. Dizem que naquela família eu só não comi a dona Rosa.

Rose Kennedy, você quer dizer.
Ela mesma, mãe do John e do Bob. Sogra do Peter Lawford. Esposa do Joseph Kennedy. Todos naquela família eram tarados. A começar pelo pai, que foi amante da Marlene Dietrich. Isso você não sabia, né? Te peguei.

Eu sabia que o presidente havia sido amante dela. Mas o pai também?
Os dois, meu filho. E ela era 14 anos mais velha do que o presidente.

Mas ele foi amante da Dietrich?
Não, ele a convidou para um drinque no Salão Oval e depois fizeram sexo. Ela mesma me contou que foi tudo muito rápido e ele dormiu. Ela teve que acordá-lo porque não sabia sair da Casa Branca. O John comeu todo mundo, até a mulher dele. Teve um caso de um ano com a Angie Dickinson. Ele tinha ejaculação precoce, sabia?

Não estou interessado em fofocas do presidente.
Não é o que parece.

Mas você teve relacionamentos com quem?
Todos me queriam. Inclusive o cunhado Peter. Mas eu só amei o John.

Não estou perguntando de amor. Estou falando de sexo.
Só o John.

E o Bob? Todo mundo sabe que ele esteve na sua casa na Rua Helena Drive, no bairro de Brentwood, na véspera da sua morte.
Mas não rolou nada. Ele estava com o eterno cunhado. Foram lá os dois para pedir que eu não ligasse mais para a Casa Branca.

Mas alguns anos depois o cunhado, o Peter Lawford, disse que saiu da casa antes do Bob, e o Bob contou que vocês fizeram sexo no quarto de hóspedes.
Mas aquilo foi como se dizem hoje, ficamos. Passamos a tarde bebendo e acabamos na cama. Mas foi a única vez.

Claro, você morreria no dia seguinte.
Sem ironias, meu amigo. Sem ironias. Estou aqui me abrindo com você, então vamos manter certo nível.

Ok, me desculpe. Você ligava muito para a Casa Branca?
Muito, não. Só depois da segunda vodca, depois do almoço, portanto.

Você queria mesmo ser a primeira dama dos Estados Unidos?
Claro! Tá pensando que eu sou uma loira burra? Eu amava o cara. E ele dizia que me amava. Qual era o problema? A Jacqueline, antes de se casar com ele, era fotógrafa de um jornalzinho…

Você acredita que a sua morte foi uma conspiração em que a Casa Branca estaria envolvida?
Não posso falar da minha morte porque eu morri dormindo. (cai na gargalhada). Então, não sei se foi excesso de remédios que tomei, se me mataram, não sei porra nenhuma. E não quero falar nesse assunto.

Ok. É verdade que durante as filmagens do filme que lhe deu o prêmio de melhor atriz – Globo de Ouro de 1958 com Some Like It Hot (Quanto Mais Quente Melhor)–, você teve um aborto acidental?
Sim, é verdade. Talvez se tivesse tido aquele bebê, eu não morreria tão jovem. Foi naquela cena da praia onde o Tony Curtis estava sentado lendo o caderno de economia num jornal e eu vou passando correndo atrás de uma bola. Ele estica o pé para me derrubar. Aquela cena foi filmada uma dezena de vezes. Numa das minhas quedas, infelizmente, perdi o bebê. Mas o Tony Curtis não teve nenhuma culpa. Nem o diretor, o Billy Wilder, que era um doce de pessoa. Eu que quis ser realista demais na cena.

Em 2009, um jornal americano a nomeou a mulher mais sexy do mundo, de todos os tempos.
Ela ri.
Não fizeram mais que a obrigação deles.

E mesmo assim, porque era tão triste?
Pula, a pergunta é muito difícil. Sou uma loira burra, lembra?

Ok. Vamos falar rapidamente dos seus três casamentos. Dois deles foram com duas celebridades americanas. Um com o jogador de beisebol Joe Dimmagio, craque do New York Yankees, e o último com um dos maiores dramaturgos americanos de todos os tempos, Arthur Miller. Mas o primeiro casamento, quando você tinha entre 16 e 21 anos, foi com um ilustre desconhecido chamado James Dougherty. Quem foi James Dougherty? Uma paixão de adolescente?
Talvez tenha sido o mais importante dos meus casamentos. Quando eu era adolescente minha mãe, Grace, se mudava de estados e maridos como se muda de blusa, e eu ficava em orfanatos ou era adotada. Coisa de loucos. Uma vez, a gente estava na Califórnia, e a minha mãe sugeriu para a nossa vizinha e mãe do Jim Dougherty que ele se casasse comigo para que eu não tivesse que voltar para um orfanato. No começo, o Jim não aceitou a proposta, mas finalmente cedeu e nos casamos com festa e tudo. Em 1943, um ano depois, durante a Segunda Guerra Mundial, Jim se alistou na Marinha. Com medo de que ele poderia não voltar vivo, eu pedi para que ele me engravidasse antes de sair. Ele não topou, dizendo que eu era muito jovem para ter um bebê, mas prometeu que iria pensar sobre o assunto quando voltasse para casa. Fiquei morando com a mãe dele.

E os outros dois casamentos?
Quer saber de uma coisa? Tou de saco cheio dessa entrevista. Tou mais é a fim de você! Chega aqui no sofá.

O que é isso, minha senhora? Estou aqui trabalhando.
Qual é o problema? Só porque eu estou com 88 anos? Acha que eu estou morta?

Por favor, minha senhora, já bebemos duas garrafas de vodca. Por favor… Depois não vão acreditar que a gente transou, vão me chamar de mentiroso.
Transou? Que palavra antiga! Vamos apenas ficar. Se o Hugh Hefner pode, Marilyn Monroe também pode. Vem cá, menino!

A senhora tem certeza de que os Kennedy não tinham gonorreia?

Marilyn por Marilyn

  • Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e, às vezes, difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor!
  • Mulheres comportadas, raramente fazem história.
  • Não é verdade, eu não tinha nada, eu tinha o rádio ligado.
  • Ninguém nunca disse que eu era bonita quando pequena. Toda menina deveria ser chamada de bonita, mesmo se elas não sejam.
  • Se eu tivesse cumprido todas as regras, eu nunca teria chegado em qualquer lugar.
  • Eu sempre digo um beijo na mão pode faz você se sentir muito boa, mas uma tiara de diamantes dura para sempre.
  • Os homens passam, os diamantes ficam.
  • Eu não estou interessada em dinheiro, eu só quero ser maravilhosa.
  • Não me falta homem, o que me falta é amor.
  • Uma garota sábia beija, mas não ama, escuta, mas não acredita e parte antes de ser abandonada.
  • O problema com a censura é que eles se preocupam se uma garota tem peito. Deviam se preocupar se ela não tivesse.
  • Eu me renovo quando fico sozinha.
  • Não ligo de viver no mundo de um homem, desde que eu possa ser uma mulher nele.
  • Não sei quem inventou o salto alto, mas todas as mulheres devem muito a essa pessoa.
  • Primeiro, preciso convencer a mim mesma de que sou uma pessoa. Depois, talvez eu me convença de que sou uma atriz.
  • Antes de se casar, uma garota tem que fazer amor com um homem para segurá-lo. Depois de se casar, ela tem que segurá-lo para fazer amor com ele.
  • Maridos são bons amantes, principalmente quando estão traindo as esposas.
  • Não importa o que eu sou. O fato é que o nome do filme é Os Homens Preferem as Loiras’, e eu sou a loira.
  • A imperfeição é bela, a loucura é genial e é melhor ser absolutamente ridículo que absolutamente chato.
  • Eu gosto de estar bem vestida ou inteiramente despida. Não me preocupo com o meio termo.
  • Já estive em calendário, mas nunca cheguei na hora.
  • Eu tenho fantasias demais para ser uma dona de casa. Acredito que eu sou uma fantasia.

 


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