Perca tudo, mas não perca isso

Feche os olhos e escute!

Sensacional esse pernambucano Johnny Hooker!!! Faz show no próximo dia 30, no Sesc Belenzinho. Perca tudo, mas não perca isso!

Johnny abriga uma potência vocal e uma sensibilidade narrativa que tomam o ouvinte pelo braço, como num passeio de amantes, e não larga mais. Simplesmente não dá para largar mais. É dor de cotovelo na veia.

“Minha flor não me machuques
Minha dor não me abuses assim
Não tire magoas
Não tire magoa de mim
Meu amor não me invadas
Com o teu olhar
Não me deixes aqui a gritar
No meio do caminho sozinho

Meu amor não mais deixes escapar
Nenhum desejo no teu olhar
De pecados proibidos esquecidos
Respirando magoas de uma outra dor
Do nosso caso imoral
Desse amor, desse amor marginal
Eu vou

Não mais deixes o azul dos dias nos calar
Pois nesse mundo algo há
De valer a pena pequena

Meu amor me faça acreditar
Que tudo é possível
Pois eu temo que não amanheça
Se você se for

Respirando magoas de uma outra dor
Do nosso caso imoral
Desse amor, desse amor marginal
Eu vou

Pra calar o sexo mais banal
Pra virar poesia
Desse amor marginal
Eu vou”

Foto: Reprodução/Facebook/Johnny Hooker
Foto: Reprodução/Facebook/Johnny Hooker

 

Pois é, não deu, quis me culpar pelo desejo teu
Vai ver fui eu quis esperar pelo momento do adeus
Me profanou, me incendiou, pediu à Deus
Com toda força que o meu corpo fosse teu.
Me consolou, justificou, disse: sou teu!
Me carregou nos braços e então se escondeu
Por trás de outro rapaz, de outro romance, matando a falta de amor com mais um amante

Pra você restou a vida que escolheu
mas pra mim só a voz que Deus me deu, e Deus me deu

Mas se eu valho mais que o outro rapaz, que esse romance, dê ao nosso amor uma segunda chance

Pra você restou a vida que escolheu
mas pra mim só a voz que Deus me de, e Deus me deu

Me profanou, me incendiou, e até roubou, um sonhador divide dor
Me dizia: não vá pra o mundo minha flor!
E eu dormia embalado na alegria sem saber se me perdia
Ou se acreditava nesse amor

Quem me protege é o meu orixá, o meu orixá, o meu orixá, o meu orixá!”


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