Gérard Depardieu em cena do filme Bem-Vindo a Nova York (2014) - Foto: Reprodução/IMDb
Gérard Depardieu em cena do filme Bem-Vindo a Nova York (2014) – Foto: Reprodução/IMDb

Prossegue o julgamento do ex-diretor gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn, 65 anos. É um dos maiores escândalos da história do fundo. O todo poderoso deixou o cargo em 2011, após acusações de estupro de uma camareira de hotel nos Estados Unidos. O fato sepultou suas ambições de se candidatar à Presidência da França.

Oportunamente, a TV fechada está exibindo um filme sobre o caso. Chama-se Bem-Vindo a Nova York (Welcome to New York), com direção de Abel Ferrara. O ator principal é o imbatível Gérard Depardier e a compreensiva esposa de Kahn é interpretada por Jacqueline Bisset.

O filme é uma bofetada nas entranhas de certos poderes. De acordo com o roteiro, o ex-poderoso era um festeiro contumaz. Eram festinhas pesadas, regadas a muita bebida, drogas e prostitutas. Mas, mostra o filme, isso apenas não bastava. A insaciedade sexual de Kahn extrapolava qualquer limite da civilidade.

Em depoimento ontem (10), Kahn afirmou que desconhecia que as moças das festas que frequentava eram prostitutas, que amigos organizavam os eventos e que, afinal, não era tão festeiro assim. Segundo ele, foram “apenas” 12 orgias durante três anos.

Em tempo: O ex-diretor gerente do FMI já manifestou a intenção de processar o diretor Abel Ferrara. De acordo com a imprensa, se considerado culpado, Kahn pode pegar até dez anos de prisão. 


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