Se você for homem, vem comigo

A atriz Emma Watson, que começou a encantar a gente com a personagem Hermione, da série Harry Potter, merece muitos aplausos. Há poucos dias, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o encontro anual que reúne líderes da economia global, ela fez um apelo diante de muita gente séria. Pediu aos homens para saírem em defesa das mulheres quando elas forem discriminadas. Pediu também aos maridos para ajudar suas mulheres a perseguirem suas ambições e aos executivos que chefiam mulheres para compartilharem com elas suas experiências. Resumindo: homens, abracem a causa dos direitos femininos, cheguem junto, não sejam inimigos.

A atriz Emma Watson - Foto: Reprodução/Instagram/@emmawatson
A atriz Emma Watson – Foto: Reprodução/Instagram/@emmawatson

Minha amiga Andrea Kaufmann-Zeh, bióloga e competente cientista e pesquisadora, escreveu: “Essa campanha não é sobre igualdade, é sobre os direitos mínimos de existência humana para meninas e mulheres degradadas, espancadas, estupradas e mortas no mundo inteiro. É sobre a urgente necessidade de acabar com essa brutalidade”.

Todo mundo sabe o que a ONU diz, mas vale repetir tamanho o alarme: sete em cada dez mulheres no mundo já foram ou serão violentadas em algum momento da vida. É muita coisa. 

Emma Watson, que está prestes a completar 25 anos, é embaixadora da ONU Mulheres. Ela esteve em Davos para ajudar a lançar a próxima fase da He for She, campanha lançada em setembro do ano passado que vem fazendo a cabeça de mulheres, como a americana Hillary Clinton, e homens, como o príncipe Harry, da Grã-Bretanha, e o arcebispo Desmond Tutu. E você, meu caro, vai encarar?

Assista ao vídeo:


Comments

3 respostas para “Se você for homem, vem comigo”

  1. Se você for ser humano, combata qualquer forma de discriminação!

  2. Eu não confio na ONU, é uma instituição à esquerda e tudo o que esta entidade ousa defender fico sempre com um pé atrás!
    Defendo e incentivo sempre o feminismo, combato o marxismo-leninismo empregnado na ideologia. E só para terminar, a violência doméstica (independente de sexo) é um problema policial, e não sexista, como sempre tentam propagar!

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