Você já foi à Broadway, nega?


Foto: Kelsen Fernandes / Fotos Públicas (20/05/2014)
Foto: Kelsen Fernandes / Fotos Públicas (20/05/2014)

Um lugar emblemático. Gente. A meca da diversão. Gente. Do eu cheguei lá. Luzes, gente, emoção. Arte. Cultura Pop. Muita gente nas ruas, nos teatros, nas lojas e nos bares. Isso é a Broadway, ou como chamam os especialistas , The Theater District em Manhattan. Um símbolo do mundo de hoje com tudo a que se tem direito.

A Broadway ( nome da rua que cruza a Maçã) é como se fosse o miolo da fruta, do qual nascem as sementes que vão espalhar pelo resto do mundo o que é bom, o que é válido, o que é sucesso. Na verdade, existem uma meia-dúzia de broadways: 40 teatros, em 26 quarteirões se dividem desde o conjunto do Lincoln Center até o velho e bom Radio City Music Hall e suas rocketes; dos clássicos ao famosos musicais, das experiências com outras linguagens até a adaptação de filmes, dos musicais de longo curso, tudo cabe. Em 2014, praticamente uma população de São Paulo assistiu aos variados shows como dizem os americanos: um recorde, 13,13 milhões de pessoas gastaram US $ 1,36 bilhões em ingressos com um aumento de 14% em relação a 2013.

A Broadway é um caldeirão de mistura de gêneros, um melting pot de tendências, um olho no passado e uma constante inclinação para criar, inovar, ultrapassar. Ir à Broadway e assistir a qualquer um dos seus espetáculos é o rito de passagem de muitas pessoas: é sair aparentemente da indústria cultural para o que , pernosticamente, é chamado de alta cultura.

A Broadway é muito além do Fantasma da Ópera, obra de qualidades bastante discutíveis, mas que é o símbolo dentro do símbolo. É cultura pop na veia com o atestado que participei de uma experiência artística. Considere até isso para não se sentir um peixe fora d’agua quando te perguntarem: E aí Fantasma , você não adorou?

E, por isso, se é para se cumprir um ritual ou mesmo ter momentos de prazer, ou transcender com encenações que são arte pura, deslumbramento, ver o que jamais se verá, a não ser aqui, pensamos em fazer esse roteiro com 10 passos, 10 dicas, 10 mandamentos, 10 oportunidades que o leitor pode misturar como quiser.

Ir a Broadway há que se ir ao seu Bonfim, o Lincoln Center. Lá na Broadway tem musical, então vá. Tem astro famoso, então vá. Tem clássicão, então vá. Tem off-Broadway, então vá. Quem fizer todas, algumas, apenas uma muita sorte teve, muita sorte tem, muita sorte terá.

A Broadway tem um jeito que nenhum lugar mais tem!

Amanhã começamos:
Número 1 – Um musical clássico: An American in Paris


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