Impedido de parcelar ‘pedaladas’, governo admite déficit de até R$ 75 bi

Decisão foi tomada pela Casa Civil, do novo chefe Jaques Wagner (foto) - Imagem: EBC
Decisão foi tomada pela Casa Civil, do novo chefe Jaques Wagner (foto) – Imagem: EBC

A Casa Civil da Presidência da República informou na noite de hoje (22) que o governo “acha mais seguro” incluir na revisão da meta, que será anunciada nesta sexta-feira (23), os pagamentos atrasados do Tesouro Nacional com os bancos públicos.

De acordo com órgão, o governo tomou essa decisão após receber a sinalização de que o Tribunal de Contas da União (TCU) não vai admitir o parcelamento das dívidas do Tesouro Nacional com os bancos públicos. Com isso, segundo a Casa Civil, o déficit primário ficará entre R$ 70 bilhões e R$ 75 bilhões.

Na parte da tarde, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, havia informado que a meta fiscal do Orçamento deste ano ficaria deficitário em R$ 50 bilhões, mas sem incluir os passivos do Tesouro Nacional com os bancos, questionados pelo TCU.

Segundo a Casa Civil, o passivo com os bancos públicos está em cerca de R$ 40 bilhões. E o governo vai tentar incluir outros abatimentos ou outras receitas com o objetivo de fazer com que o déficit não cresça, informou a assessoria.


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