China domina ranking de universidades dos Brics; Brasil cai

Vista aérea da Universidade de São Paulo - Foto: Divulgação
Vista aérea do campus da Universidade de São Paulo na capital paulista – Foto: Divulgação
O Brasil caiu no ranking das melhores universidades dos Brics, bloco que reúne os principais países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), elaborado pela consultoria britânica QS (Quacquarelli Symonds). A lista de 2016 foi divulgada nesta terça-feira (19).

A USP (Universidade de São Paulo) aparece na 10ª colocação no ranking deste ano. Ela perdeu posições nas duas últimas edições da publicação:  7º lugar em 2014 e 9º lugar em 2015. A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) manteve a 12ª colocação registrada em 2015. No ano precedente, a Unicamp aparecia em 10º lugar. Elas são as únicas universidades brasileiras na lista das 20 melhores. O declínio do Brasil aparece em outro dado: o País tem hoje 7 universidades entre as 50 melhores, contra 9 na lista divulgada no ano passado. 

As cinco primeiras colocadas do ranking são todas chinesas. A Universidade Tsinghua, de Pequim, ficou mais uma vez na primeira posição. Ela permanece na liderança desde 2013, quando o QS passou a divulgar o ranking que avalia universidades desses países.

O ranking QS Brics de 2016 lista as 250 instituições mais bem avaliadas. Dessas 250, 54 são do Brasil, praticamente o mesmo número da Rússia (55). A China domina o ranking, com 86 instituições. 

Após USP e Unicamp, destacam-se no ranking a UFRJ (29º), a Unesp (36º) e a Unifesp (45º). Sete universidades particulares constam da lista: a PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio está em 46º lugar, e a PUC de São Paulo, em 52º.

O ranking dos Brics avalia oito indicadores. Os de maior peso são a reputação acadêmica, baseada em pesquisa global com especialistas da área (30% da nota), reputação entre empregadores (20%) e proporção professores/estudantes (20%). Os demais quesitos são número de professores com doutorado (10% da nota), publicações por professor (10%), citações a publicações (5%), professores internacionais (2,5%) e estudantes internacionais (2,5%).


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