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Na última terça-feira, dia 3 de junho, os convocados fizeram o primeiro teste para a Copa do Mundo desde que a lista dos 23 foi fechada e, apesar de alguns jogadores poupados, já deu para ter uma ideia de qual será o time base do Brasil.

Somos sim o País do Futebol e convocar 23 jogadores para uma Copa do Mundo não é tarefa fácil. Eventualmente craques ficarão de fora, como foi o caso, porém, quem manda é o professor Felipão, certo? Errado! Aqui, fora da jurisdição do treinador da seleção, vamos montar nosso time titular, 11 jogadores, que apesar de terem condições, não foram reconhecidos após o teste de paternidade e não farão parte da “Família Scolari”. 

Escalamos uma seleção ofensiva, quatro zagueiros, três meias e três atacantes, assim como tem feito o técnico do Brasil. Clicando no nome dos jogadores é possível ver um vídeo de atuações e lances recentes de cada um dos 11 convocados para a seleção do #VaiTerCopa. 

E aí, mais alguém ficou de fora? Comente!

Goleiro – Diego Alves, do Valência
Seguro, Diego Alves é uma unanimidade na Espanha e a torcida por lá não entende como o goleiro não está nem entre os três de Seleção. 

No Brasil jogou pelo Atlético Mineiro por duas temporadas. Saiu em 2007, aos 22 anos de idade para defender o pequeno Almería e se destacou logo de cara, ficando 618 minutos sem tomar gols no Campeonato espanhol, até hoje a 4ª maior marca na história da competição. Em 2011 se transferiu para o Valência, onde hoje é titular incontestável.

Zagueiro – Miranda, Atlético de Madrid
A não convocação de Miranda para a Copa do Mundo foi, com certeza, a principal reclamação da torcida brasileira. Pilar da excelente zaga do Atlético de Madrid campeão espanhol e finalista da Liga dos Campeões da Europa, Miranda atravessa melhor fase de sua carreira, porém, acabou preterido por Henrique, beque que foi comandado por Felipão no palmeiras e tem sua confiança. 

Zagueiro – Marquinhos, Paris Saint Germain
Aos 20 anos de idade, Marquinhos não foi chamado para a Copa de 2014, porém, seguramente, fará parte da Seleção no futuro. Foi para a Europa aos 18 anos, rapidamente virou titular no Roma e, em 2013, foi vendido para o PSG por 31 milhões de euros. É especulado como possível reforço do barcelona para a próxima temporada, já que seu clube se reforçou com a contratação do também brasileiro David Luiz.

Lateral direito – Rafael, Manchester United
Rafael foi cedo para a Europa, junto com seu irmão Fabio, lateral esquerdo, os dois contratados das categorias inferiores do Fluminense. No Manchester United, os dois não tiveram a mesma sorte, enquanto Fabio se complicou com lesões e acabou vendido para o inexpressivo Cardiff, do País de Gales, Rafael conquistou a vaga de titular deixada por Gary Neville e é hoje peça importante no United.

Lateral esquerdo – Filipe Luís
Filipe Luís brigou com Maxwell, reserva de Felipão, até pouco antes da convocação. Considerado um dos melhores em sua posição na Espanha, onde joga pelo Atlético de Madrid, o lateral sempre acabou muito prejudicado por lesões. Em uma delas cedeu sua vaga na seleção justamente para Maxwell, que foi bem e conquistou o técnico.

Volante – Lucas Leiva, Liverpool
Lucas Leiva é mais um daqueles azarados, atormentado por lesões que nunca deixaram sua carreira deslanchar de fato. No Liverpool desde 2007, Lucas cresceu muito de produção logo após a Copa do mundo de 2010 e passou a ser convocado frequentemente por Mano Menezes. Na temporada 2010/2011 foi eleito o melhor jogador de sua equipe, estava voando, porém, se machucou gravemente e viu sua carreira dar um passo para trás.

Reencontrando o bom futebol, mas viu a ascensão de jogadores como Luiz Gustavo e Fernandinho, que acabaram agradando Felipão e ganharam a vaga entre os 23.

Volante – Arouca, Santos
Subestimado, Arouca tem vaga garantida na seleção do #VaiTerCopa!

Versátil, apareceu bem no Fluminense quando jovem e se transferiu para o São Paulo em 2009, aos 23 anos. No Tricolor Paulista não foi bem aproveitado e acabou sendo envolvido em uma troca com o Santos, que cedeu o também volante Rodrigo Souto. No veloz e inteligente time santista emplacou e hoje é uma das principais referências.

Meia – Philippe Coutinho
O meio campista saiu do Brasil como uma das grandes promessas do nosso futebol. Chegou ao inter de Milão com 17 anos de idade e nunca se firmou, parecia ser mais um “Lulinha” ou o novo “Kerlon Foquinha”, craques das categorias de base que nunca vingaram no profissional.

Emprestado ao Espanyol em 2012, mostrou que tinha valor e acabou contratado no ano seguinte pelo Liverpool, da Inglaterra. Na terra da Rainha continuou crescendo e foi um dos principais jogadores na excelente campanha que quase levou seu clube ao vice-campeonato inglês. Foi observado de perto por Felipão, que acabou optando por Willian, do Chelsea.

Atacante – Lucas Moura, Paris Saint Germain
Lucas Moura, que pode jogar tanto no meio quanto no ataque, apareceu para o futebol como uma aposta certa para a Seleção Brasileira em 2014. Se o Santos tinha Neymar, o São Paulo tinha Lucas, grande craque da história recente do clube. O problema é que na Seleção o são-paulino nunca vingou. 

Se transferiu para o PSG em 2013 por aproximadamente R$ 120 milhões e a situação piorou, já que com a grande concorrência, não conseguiu se firmar entre os titulares em um primeiro instante. No início de 2014 voltou a mostrar bom futebol, mas era tarde para convencer Felipão, que preferiu confiar em Bernard para a vaga.

Atacante – Ronaldinho Gaúcho, Atlético Mineiro
Esse dispensa apresentações. Craque do Grêmio, craque do Barcelona, craque do Atlético Mineiro, craque da Seleção Brasileira… Ronaldinho encantou por onde passou com seu futebol mágico e acrobático. 

Aos 34 anos de idade ainda tem bola no pé, prova disso deu no ano passado, ao levar o Galo a primeira conquista da Libertadores de sua história. Membro da Família Scolari em 2002, em 2014 Ronaldinho nunca foi uma realidade para o treinador, talvez mais pela questão disciplinar do que pela técnica, afinal, com Ronaldinho #VaiTerFesta.

Atacante – Luis Fabiano, São Paulo
A escolha pode parecer polêmica, porém, os números do atacante mostra sim que ele merece, ao menos, uma vaga na seleção do #VaiterCopa, o time dos renegados.

Terceiro maior artilheiro da história do Tricolor, o Fabuloso parece ter entrado em 2014 com a cuca mais fresca, não tem sido tão repreendido por conta de seu comportamento em campo, o que era corriqueiro. As lesões também não o incomodam mais e o jogador tem entrado mais em campo e feito mais gols do que os dois centroavantes escolhidos por Felipão, o titular Fred e o reserva Jô.


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